HGLG11, VRTA11 e AZPL11 estão entre destaques do Bom Dia FIIs (17/1)
HGLG11, VRTA11 e AZPL11 divulgaram relatório gerencial de dezembro, com atualizações sobre a atuação da gestão no período.
Os fundos imobiliários HGLG11, VRTA11 e AZPL11 estão entre os destaques do mercado nesta sexta-feira (16), um dia depois de novo recuo do IFIX, que fechou em 3.084,10 pontos, queda de 0,22% em relação à véspera, um dia depois de um forte movimento positivo marcado pelo reinvestimento de dividendos pagos por mais de 100 FIIs.
O resultado acumulado pelo índice de FIIs na semana ainda é de alta, de 0,22%, em relação à sexta-feira passada, 0,22%. O resultado do ano, no entanto, se mantém negativo, agora em 1,03%.
O mercado de FIIs começou o dia em alta e logo atingiu sua máxima, em 3.098,34 pontos, mas caiu e entrou definitivamente em patamar negativo no começo da tarde. O IFIX ainda chegou à mínima de 3.083,20 pontos, nos minutos finais, para uma leve subida no encerramento das negociações.
O BTRA11, FII que faz gestão de terras voltadas para o agronegócio, registrou a maior alta do dia, de 4,15%, negociado a R$ 44,89, com valorização acelerada depois das 16h. É a cotação máxima de fechamento do FII desde 9 de setembro, quando terminou o dia cotado a R$ 45,19.
Confira as principais notícias do mercado de fundos imobiliários:
VRTA11: lucro cresce pelo 3º mês seguido com dividendos mensais de 1,07%
O fundo imobiliário VRTA11 divulgou os resultados do mês de dezembro, com resultado de R$ 16,34 milhões, mantendo a trajetória de lucro cresce e com distribuição de dividendos de R$ 0,85 por cota, o equivalente a um dividend yield mensal de 1,07%. Segundo a gestora, esse rendimento corresponde a aproximadamente 136% do CDI, com o “gross up” de 15%.
No ano de 2024, o fundo distribuiu um total de R$ 10,31 por cota. O fundo ainda possui uma reserva de resultados equivalente a R$ 0,49 por cota. Aproveitando as oportunidades do mercado, o FII gerido pela Fator fez uma série de aquisições e vendas de ativos.
Foram quatro aquisições de CRIs, num montante total de ,R$ 114,6 milhões. Na pont vendedora, o VRTA11 liquidou as posições do CRI Balaroti, a R$ 5 milhões, e realizou a venda do CRI Reserva Itanhangá, totalizando R$ 27,2 milhões.
A gestora está em fase final na análise para aquisição de 2 novos ativos em sua carteira, totalizando mais de R$ 60 milhões. Neste cenário, o fundo segue com sua estratégia de adquirir operações compromissadas para fazer novos investimentos.Em dezembro, o fundo alocou cerca de R$ 34,3 milhões em compromissadas a uma taxa de CDI+0,89% a.a., com vencimento em dezembro de 2025.
AZPL11 paga seu maior dividendo, com rentabilidade mensal de 1,34%
O fundo imobiliário AZPL11 divulgou seus resultados referentes ao mês de dezembro. O FII distribuiu o maior dividendo do ano, ao pagar R$ 0,09 por cota, o equivalente a um dividend yield de 1,34% ao mês.
O valor segue em linha com o projetado pela gestora, a AZ Quest Panorama, nos próximos meses. Dado o valor da cota de fechamento de dezembro de 2024, o retorno dos dividendos do AZPL11 alcançou a marca de 148% do CDI.
Em relação ao seu portfólio, o fundo de galpões fechou o ano com os mesmos 100% de ocupação da ABL de galpões detidos, sem nenhum tipo de problema no relacionamento com seus inquilinos – apesar do momento conturbado do mercado de capitais, destaca a gestão do FII.
Com foco em imóveis logísticos, o AZPL11 busca aproveitar as oportunidades em um cenário econômico desafiador, com portfólio formado pelos galpões Jandira e Cajamar, ambos localizados na região metropolitana de São Paulo. Além dos imóveis, o fundo imobiliário também possui uma carteira com R$ 82,6 milhões investidos em CRIs, com uma taxa média de retorno de CDI + 1,88% a.a.
HLOG11 conclui venda de galpão logístico na zona leste de SP por R$ 52 milhões
O fundo imobiliário HLOG11 concluiu nesta semana a venda de um galpão logístico na Vila Prudente, zona leste de São Paulo. O valor da transação é de R$ 52 milhões, sendo que o comprador realizou o pagamento da parcela principal na última quarta-feira, de R$ 47,9 milhões, em troca da escritura definitiva do imóvel.
Em setembro, o HLOG11 havia recebido a entrada, no valor de R$ 2,6 milhões. Resta uma parcela final, de R$ 1,5 milhão, com vencimento em 15 de abril de 2026 e correção pelo CDI. A Hedge, gestora do FII, informou que parte desse valor poderá ser usado para a remediação de questões de engenharia identificadas durante a auditoria.
O imóvel tem 12.636,66 metros quadrados de área bruta locável e está situado num terreno de 30.400 metros quadrados. Segundo o fundo, o valor da transação está em linha com o laudo de avaliação e próximo do custo de aquisição. A taxa interna de retorno (TIR) ficou em 9,30% ao ano, considerando o preço de aquisição, em janeiro de 2021, os aluguéis recebidos no período e os investimentos realizados.
A venda não vai impactar a distribuição de dividendos do HLOG11, que foi de R$ 0,40 mensais por cota ao longo de todo o semestre. A gestão disse que os recursos obtidos com a venda serão destinados majoritariamente “à redução do endividamento e reforço de caixa” do fundo, que tem alavancagem de R$ 162,5 milhões.
HGLG11 fatura R$ 32,4 milhões e vacância cresce com novos galpões disponíveis
O fundo imobiliário HGLG11 apresentou em dezembro uma receita total de R$ 32,4 milhões, equivalendo a R$ 0,96 por cota. O resultado líquido no mesmo período foi de R$ 25,2 milhões, ou R$ 0,75 por cota.
Conforme destaca a gestão, não houve nenhum evento extraordinário que impactasse o desempenho do FII HGLG11 nesse mês, e o rendimento anunciado foi de R$ 1,10 por cota, conforme patamar consistentemente praticado pelo fundo.
As taxas de vacância física e financeira do fundo apresentaram aumentos para 6,4% e 6,2%, respectivamente. Isso aconteceu por causa da entrega do Habite-se do HGLG Itupeva 6300, o que fez com que o imóvel passasse a ser contabilizado na base de cálculo de vacância. O galpão foi incorporado ao portfólio com uma ocupação de 54,4%.
Dentre as locações, um dos destaques foi a Mercedes, que formalizou um aditivo contratual que prevê a expansão definitiva para os módulos 3 e 9 do HGLG Itupeva 6200. No entanto, essa expansão não gerou impacto nas taxas de vacância do HGLG11, uma vez que já estava prevista anteriormente.