INLG11: FII anota segundo maior resultado do semestre e mantém dividendos recordes

INLG11: FII anota segundo maior resultado do semestre e mantém dividendos recordes
Fundo imobiliário INLG11. Foto: Freepik

O FII INLG11 divulgou os resultados do mês de dezembro, mantendo os dividendos acima da média do ano passado. Em janeiro, o fundo pagou dividendos de R$ 0,80 por cota, com um dividend yield anualizado de 13,6% sobre a cota de fechamento do mês, de R$ 70,49. A média do ano passado foi de R$ 0,75/cota. 

Em relação aos seus resultados, o fundo INLG11 obteve R$ 3,11 milhões em receita bruta, levando a um resultado em caixa de R$ 2,86 milhões, menor apenas que no mês de setembro, quando o fundo garantiu a última parcela da venda do parque logístico de Goiânia.

Além disso, no acumulado de 2024, o fundo imobiliário registrou R$ 8,99 por cota em rendimentos, um aumento de 16% em relação ao ano anterior. Confira na imagem abaixo:

Outro ponto importante é que o INLG11 encerrou dezembro com vacância financeira zero, mesmo após a devolução de área por parte da locatária Mundial no Parque Logístico Gaiolli. 

Isso se deve à Renda Mínima Garantida (RMG) até maio de 2025, que assegura lucros equivalentes ao aluguel da área devolvida. A gestão do fundo está confiante na locação desse espaço, considerando o aquecimento do mercado em Guarulhos.

FII INLG11: baixa vacância e nova locação

O ano de 2024 foi marcado por uma vacância média de 1,1%, com apenas um locatário inadimplente, representando 4,2% da receita projetada. A recuperação tem se mostrado rápida, com a maioria dos atrasos quitados no mês seguinte, garante a gestora. 

A carteira de locatários é diversificada, com os cinco maiores clientes representando apenas 52,6% da área bruta locável (ABL), o que reduz o risco de vacância e inadimplência.

O relatório gerencial também  informou a nova locação no Parque Logístico de Contagem, para uma empresa do setor de cosméticos. 

A gestora acredita que o rápido processo de reposição do locatário, que deixou apenas um mês de área vaga, destaca a resiliência do portfólio e a boa aceitação do mercado.

A reciclagem do portfólio, junto ao volume captado na 4ª emissão, possibilitará ao FII equacionar seu fluxo de caixa até agosto de 2026, quando restarão apenas R$ 9 milhões para cumprir as obrigações.

Por fim, atualmente, todos os ativos do FII INLG11 estão 100% locados.

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foto: Gustavo Silva
Gustavo Silva

Jornalista com doutorado pela UFMG e produtor de conteúdo da unidade de mídias da Suno. Também trabalha no Suno Notícias e Funds Explorer, fazendo a cobertura de FIIs, Fiagro e FI-Infra.

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