Fundo imobiliário SARE11 lucra R$ 2,9 mi e sobe mais de 20% em março: o que aconteceu?

O fundo imobiliário SARE11 lucrou R$ 2,9 milhões e disparou mais de 20% na Bolsa de Valores em março. O que aconteceu? Veja destaques.

Fundo imobiliário SARE11 lucra R$ 2,9 mi e sobe mais de 20% em março: o que aconteceu?
SARE11 lucra R$ 2,9 mi e dispara mais de 20% na Bolsa em março. Foto: Unsplash

O fundo imobiliário SARE11 registrou um lucro de R$ 2,919 milhões no mês de março, apresentando uma leve retração em relação ao resultado obtido no mês anterior, que havia sido de R$ 3,137 milhões.

Esse resultado do FII SARE11 veio de uma receita total próxima de R$ 5,42 milhões, frente a despesas que alcançaram a marca de R$ 2,5 milhões.

A distribuição de dividendos do SARE11 manteve a consistência no valor de R$ 2,4 milhões, repetindo o montante do mês anterior. Com isso, o rendimento ficou em R$ 0,026 por cota.

Considerando o valor da cota no fechamento de março, que foi de R$ 4,62, o dividend yield anualizado ficou em 7,0%. A gestão destacou ainda a valorização expressiva do preço da cota, que subiu 20,3% em comparação com o fechamento de fevereiro.

Os preços tiveram forte elevação depois de notícia divulgada pelo site Metro Quadrado de que o fundo estaria negociando com outras gestoras a venda de todo o seu portfólio. A gestão disse que não há nada de concreto e negou ter passado informações ao site.

A notícia também impactou a liquidez do fundo, que saltou para médias diárias de R$ 2,3 milhões e 512,8 mil cotas negociadas, muito acima dos números registrados em fevereiro, de R$ 388,6 mil e 104,5 mil cotas vendidas.

Fundo imobiliário SARE11: destaques da carteira de imóveis

Na carteira de imóveis, o destaque segue sendo o empreendimento WT Morumbi, no qual a gestão afirma manter um bom nível de visitas e interesse por parte do mercado.

A administradora do fundo imobiliário SARE11 avalia que o cenário na região da Chucri Zaidan continua promissor, com potencial de crescimento da demanda até o fim do primeiro semestre.

Com relação à devolução programada de quatro andares (20º ao 23º) prevista para maio de 2025, o fundo avançou nas negociações e definiu como se dará a entrega dos espaços.

O 20º andar será entregue mobiliado, enquanto os andares 21, 22 e 23 serão disponibilizados em formato “semi-mobiliado”, já que serão removidas mesas e cadeiras, mas parte da estrutura permanecerá.

Também já foi acordada a base para o cálculo da multa por rescisão antecipada do contrato, restando apenas o reajuste do valor conforme a inflação até o momento da desocupação.

Para mitigar o impacto financeiro dessa devolução, o FII SARE11 iniciou com antecedência a comercialização desses andares, processo que já tem gerado visitas de potenciais interessados.

Outro imóvel que merece destaque é o localizado em Barueri. Com a assinatura do compromisso de compra e venda concluída, o fundo também firmou um aditivo contratual relacionado à locação do imóvel.

Já em Santo André, o imóvel do fundo imobiliário SARE11 segue recebendo visitas frequentes. O otimismo da gestão permanece quanto à possibilidade de locação, total ou parcial, ainda no primeiro semestre de 2025.

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