Dividendos do CPTS11 atingem menor valor em 4 meses; saiba quanto
Os dividendos do fundo imobiliário CPTS11 atingiram seu menor valor em 4 meses. Saiba quanto e a data de pagamento dos rendimentos.


O fundo imobiliário CPTS11 confirmou que os cotistas terão direito ao recebimento de R$ 0,085 por cota em rendimentos. Para participar dessa distribuição, é necessário estar posicionado no FII até o dia 10 de setembro, sendo que o pagamento será efetuado no dia 17 do mesmo mês.

Esse valor dos rendimentos do CPTS11 representa uma pequena redução frente ao montante pago em agosto, quando a distribuição havia sido de R$ 0,086 por cota. Além disso, trata-se do menor patamar de proventos nos últimos quatro meses.
Com base na cotação de fechamento do CPTS11 de agosto, que fora de R$ 7,45, a remuneração mensal corresponde a um dividend yield de 1,14%.
A gestão do fundo já havia sinalizado em relatório anterior que pretendia manter, ao longo dos próximos meses, distribuições dentro da faixa de R$ 0,085 por cota.
Essa projeção utiliza como referência o valor de R$ 7,28 por cota ao fim de julho, o que, em termos anualizados, equivaleria a um retorno de 14,95%.
As projeções feitas pela gestão também preveem possíveis cenários distintos. Em um ambiente mais positivo, os dividendos do CPTS11 poderiam alcançar R$ 0,095 por cota, resultando em um yield anualizado de 16,83%. Por outro lado, em condições menos favoráveis, a distribuição cairia para R$ 0,075 por cota, ou 13,09% ao ano.
Outro dado destacado no relatório é que, considerando a cotação de R$ 7,28 ao final de julho, o fundo apresentava até aquele momento um yield implícito de IPCA + 12,22% ao ano, já líquidos das taxas administrativas e de gestão.
Os dividendos do FII CPTS11, como é comum nos FIIs, são isentos de imposto de renda para pessoas físicas, o que gera maior atratividade desse tipo de ativo para investidores focados em renda recorrente.
Carteira de ativos e desempenho recente do CPTS11
Ao final de julho, a estrutura patrimonial do CPTS11 estava distribuída em duas frentes principais. A primeira, composto por 18 Certificados de Recebíveis Imobiliários (CRIs) indexados ao IPCA, representava 33,2% do portfólio, com taxa média de IPCA + 8,72% ao ano. Nenhum desses papéis possui vínculo com o CDI.
A segunda frente, responsável pela maior fatia do fundo, é formado por participações em 83 fundos imobiliários listados, que juntos correspondiam a 58,8% dos ativos.
Dentro dessa posição, predominam os fundos de tijolo, que somavam 86,2%, enquanto os fundos de papel respondiam por 13,8% da carteira de FIIs do CPTS11.