CVBI11 mudou de nome? Entenda passos do reposicionamento de FII de papel

CVBI11 agora é negociado com o ticker PICP11, após incorporação dos ativos do PLCR11 e do BARI11, mas mantém tese de investimentos.

CVBI11 mudou de nome? Entenda passos do reposicionamento de FII de papel
Fundo imobiliário CVBI11 acabou? Não, só mudou de nome. Foto: Freepik

Os investidores do fundo imobiliário CVBI11 talvez tenham estranhando nos últimos dias uma nova sigla em sua carteira: PCIP11. Pois é este o ticker que o FII de recebíveis do Patria Real Estate adotou a partir desta semana.

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A mudança faz parte de um processo que incluiu a incorporação de dois fundos imobiliários do portfólio da empresa, o PLCR11 e o BARI11, mas não afeta em nada as negociações, sem implicar em encerramento ou liquidação. Trata-se apenas de atualização de denominação e código, aprovada em assembleia de cotistas realizada neste mês.

A estratégia de reposicionamento não impacto na política de investimentos ou na carteira do fundo, que agora passa a ser conhecido por Patria Crédito Imobiliário Índice de Preços Fundo de Investimento Imobiliário, com código de negociação PCIP11 e nome de pregão “FII PCIP PAX”.

Segundo o gestor, a mudança de identidade visual faz parte de uma estratégia de fortalecimento da marca Patria, responsável pelo controle da plataforma VBI, adquirida definitivamente em 2024. O objetivo é reforçar a posição do fundo no mercado, destacando sua estratégia de investimento em Certificados de Recebíveis Imobiliários (CRI) indexados à inflação.

CVBI11, PCIP11 e a consolidação dos portfólios

Paralelamente, o fundo vem passando por um processo de consolidação de sua carteira. Isso inclui a incorporação dos fundos PLCR11 e BARI11, que foram encerrados por decisão em assembleia, na qual os cotistas aprovaram a venda de todos seus ativos ao CVBI11. Como resultado, as cotas de PLCR11 e BARI11 deixaram de ser negociadas na B3 desde o fechamento do pregão de 22 de julho.

Em julho, o fundo concluiu o mês com aproximadamente 97,4% de seu patrimônio líquido alocado. Destes, 87,8% estavam em CRIs e operações estruturadas, que apresentaram uma rentabilidade media anualizada de 17,2%, equivalente a IPCA + 11,2% ao ano.

A carteira do antigo CVBI11, agora PICP11, é composta por 47 CRIs e duas operações estruturadas, era majoritariamente atrelada ao IPCA, tendo cerca de 92% de seus ativos indexados ao índice de preços, com retorno médio de IPCA + 11,5% ao ano.

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