SARE11: perto de liquidação, fundo imobiliário divulga alta de 13,7% em receitas


O fundo imobiliário SARE11 apresentou em setembro uma receita de R$ 4,633 milhões. Esse valor representa um crescimento de 13,7% frente ao mês anterior, quando o resultado havia sido de R$ 4,072 milhões.

Após contabilizar despesas de R$ 2,869 milhões, o fundo SARE11 encerrou o período com lucro líquido de R$ 1,763 milhão.
As cotas de SARE11 sofreram leve retração de 2,5% em setembro, embora ainda acumulem valorização de 27,6% no acumulado do ano.
Desde julho, conforme comunicado oficial, o fundo imobiliário SARE11 mantém suspensa a distribuição mensal de rendimentos, decisão que será mantida até a liquidação total.
O SARE11 possui cerca de R$ 16,3 milhões em reservas acumuladas, o que corresponde a aproximadamente R$ 0,18 por cota. Esses valores, assim como os demais rendimentos e resultados, serão distribuídos aos cotistas no momento da liquidação integral das cotas.
O processo de encerramento do FII SARE11 segue em andamento. Já foi firmado contrato definitivo para a venda de todos os ativos imobiliários e cotas de outros FIIs pertencentes ao portfólio do Fundo.
O valor indicativo da operação é de R$ 448 milhões, sujeito a ajustes até o fechamento. Considerando o caixa destinado à liquidação e à amortização, o montante total deve alcançar R$ 475 milhões, alinhado ao que foi aprovado em assembleia.
A conclusão dessa etapa é esperada até o fim de outubro, quando o fundo SARE11 deverá receber cotas do BTLG11 como parte da operação.
Quando é o encerramento do SARE11?
Após essa fase, será iniciado o processo formal de liquidação do SARE11, que envolverá a suspensão da negociação de suas cotas na B3 e o início do prazo para que os cotistas informem o custo médio de aquisição das cotas. A previsão de encerramento total do fundo permanece mantida para o final de 2025.
Em relação à composição da carteira, com base em 30 de setembro de 2025, o portfólio do SARE11 está majoritariamente concentrado em imóveis, que representam 79,1% do total. Os fundos imobiliários (FIIs) compõem 14,8% da carteira, enquanto a renda fixa responde por 6,1%.
Entre os ativos, o WT Morumbi é o principal gerador de receitas, com 42,7% de participação, seguido por receitas financeiras (32,1%), Barueri Venda (16,3%) e Work BC (8,8%).
Na análise da Área Bruta Locável (ABL), o imóvel de Santo André representa 51,4% do total da carteira do SARE11, enquanto o WT Morumbi e o Work BC detêm 42,6% e 5,9%, respectivamente.