IFIX volta a cair, após duas altas seguidas e máxima do mês
O IFIX fechou o pregão desta quinta-feira (16) em queda de 0,22%, aos 3.578,29 pontos, um dia depois de registrar o melhor fechamento desde o início de outubro e o segundo maior resultado da máxima histórica.
Depois de começar a sessão em alta, o índice de FIIs desceu ao patamar negativo após cerca de meia hora e depois operou em queda constante. Foram dois períodos mais fortes de recuo, logo depois das 12h e perto das 15h.
O dia foi marcado por pressão nos mercados globais, com aumento da aversão ao risco após quedas de ações de bancos regionais, nos Estados Unidos, que despertaram preocupações sobre a qualidade do mercado de crédito no país. O Ibovespa também fechou em queda, enquanto o dólar caiu em relação ao real, seguindo tendência global.
IFIX — resumo do dia 16/10/2026
- Fechamento: 3.578,29 pontos (-0,22%)
- Mínima: 3.576,50 (-0,27%)
- Máxima: 3.587,74 (+0,05%)
- Acumulado da semana: +0,03%
- Acumulado do mês: -0,31%
- Acumulado do ano: +14,83%
FIIS de shopping se destacam entre as altas do dia
Os fundos imobiliários GZIT11 e CPSH11, que atuam no segmento de shopping centers, figuraram entre as principais altas do dia no pregão desta quinta, na contramão do IFIX.
O GZIT11 ficou com a principal alta do dia: subiu 1,95%, negociado a R$ 45,99 no fechamento da sessão. O CPSH11 teve alta de 1,02% e fechou em R$ 9,90, no dia em que anunciou dividendos de R$ 0,10 por cota, com pagamento previsto para o próximo dia 23, num dia de movimentação acima da média: teve mais de 670 mil cotas negociada, ante uma média de 390 mil em setembro.
Na outra ponta, o CCME11 liderou entre as maiores quedas, com recuo de 1,47% e fechamento em R$ 8,70. Entre os FIIs de maior liquidez, o MXRF11 registrou queda de 0,21%, a R$ 9,64, enquanto o CPTS11 caiu 0,53%, a R$ 7,52, na véspera do dia em que pagará dividendos de R$ 0,09 por cota a mais de 350 mil investidores.
A carteira teórica do IFIX é modificada a cada quatro meses pela B3. A seleção de um FII leva em conta fatores como valor patrimonial, regularidade no pagamento de dividendos e liquidez das cotas. A atual composição, com 115 fundos imobiliários, vale desde o começo de setembro até o fim do ano.
