BARI11 renova seu maior número de cotistas de sua história
O Fundo de Investimento Imobiliário Barigui Rendimentos Imobiliários (BARI11), administrado pelo Oliveira Trust DTVM SA, divulgou nesta sexta-feira (20) o seu relatório gerencial do mês de julho, em que descreveu seu resultado e rendimento mensal. O fundo relatou que no fechamento do mês alcançou 28.305 cotistas, que é o maior desde que o fundo começou.
O BARI11 é um Fundo de Investimento Imobiliário, cuja principal estratégia é a compra de Certificados de Recebíveis Imobiliários (CRIs) pulverizados. Esses CRIs teriam como essência créditos com garantia real de imóveis, desde que tenham um ticket médio relativamente baixo.
O início das atividades do Barigui Rendimentos Imobiliários aconteceu em 12 de dezembro de 2018. A taxa de administração do fundo é de 1,305% ao ano do patrimônio líquido do fundo. Enquanto isso, o benchmark do BARI11 é o CDI + 1,5% ao ano.
Neste mesmo período, o BARI11 destacou a elevação de juros, que nos últimos meses, se viu uma alta significativa da expectativa da taxa de juros. Assim, os títulos de 3 anos já precificam taxas acima de 9,50% ao ano. Segundo o fundo este “aumento estimula a migração dos recursos para títulos livres de risco e traz pressão na cotação de outros ativos”.
Portfólio do Barigui Rendimentos Imobiliários
Em julho de 2021, o Barigui Rendimentos Imobiliários tinha 17 CRIs, dos quais 10 são de créditos pulverizados. Nesses créditos se inclui 1.117 créditos imobiliários, do mesmo modo que o ticket médio é de R$ 230 mil por contrato. Além disso, a garantia é de 1,8 vezes o montante total dos empréstimos.
Em julho, o BARI11 comprou um novo CRI no mercado primário, que é o CRI CopaGril, no valor total de R$ 7,499 milhões. A taxa média de IPCA + 6,50% ao ano. O CRI é lastreado em uma CCB da cooperativa Copagril, com garantia Real de 4 imóveis, perfazendo um LTV de 55% e garantias adicionais de fundo de reserva, fundo de despesa e aval.
Na composição de ativos, o BARI11 apresenta a seguinte alocação:
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CRI pulverizado – 61,4%;
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Renda Fixa – 16,0% (dos quais 6,65% em disponibilidades líquidas);
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CRI outros – 13,8%;
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FIIs – 8,8%;
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Caixa – 0,0%.
Dos CRIs Pulverizados, BARI IX – 88ª representa 17,1% e é a maior parte do total. Enquanto isso, o BARI VIII – 80ª corresponde a 15,8% e o BARI X – 89ª é de 7,5%. O fundo destaca ainda que a “A maioria dos nossos créditos são de aquisição residencial, com concentração na região Sudeste, indexados ao índice IPCA, com taxa de juros média de 11,1% e LTV médio de 69,3%”.
Resultados e rendimentos do BARI11
O BARI11 distribuiu no mês de julho R$ 1,10 por cota de resultado. Por conta disso, acumula-se a distribuição de R$ 15,02 por cota no período dos últimos 12 meses. Levando isso em conta, são R$ 8,99 por cota só no ano de 2021. Com o valor de fechamento da cota do mês, a distribuição corresponde a um retorno de 13,97% no intervalo de 1 ano.
No mês de julho de 2021, a cota do Barigui Rendimentos Imobiliários teve uma alta de 2,87% no valor de mercado. Enquanto essa variação positiva foi de 3,06% quando se considera o yield distribuído. Desde que o BARI11 começou, se vê que ele superou seu Benchmark, com CDI + 1,5%.
O BARI11 foi negociado em 100% dos pregões na bolsa de valores brasileira. A média de negociação foi superior a R$ 1,7 milhão ao dia. Ocorreu um aumento de 955 novos investidores no fundo, atingindo a marca dos 28.305 cotistas, o maior desde que o fundo começou.
No mesmo período, o BARI11 teve um total de quase R$ 11,64 milhões de receita total. Enquanto isso, foram quase R$ 1,54 milhão de despesas e o resultado líquido de R$ 10,10 milhões, com R$ 5,098 milhões distribuídos. Assim, o patrimônio líquido do fundo foi de R$ 473,45 milhões, que é R$ 102,16 por cota, enquanto o valor de mercado da cota de R$ 107,50.