BCIA11 anuncia rendimentos e atualização de portfólio em março
O Fundo de Investimento Imobiliário Bradesco Carteira Imobiliária Ativa (BCIA11), administrado por Banco Bradesco S.A., divulgou nesta terça-feira (20) o seu relatório gerencial do mês de abril, no qual descreveu seus resultados e rendimentos mensais, assim como a atualização de seu portfólio.
O principal objetivo do BCIA11 é a obtenção de renda através da aquisição de cotas de Fundos de Investimento Imobiliários (FIIs), Certificados de Recebíveis (CRI), Letras Hipotecárias (LH), e Letras de Crédito Imobiliário (LCI).
Sobre o mês de março, o gestor do Bradesco Carteira Imobiliária Ativa, Bradesco Asset Management S.A. DTVM, diz que aconteceu “o agravamento da segunda onda da pandemia de Covid-19 no Brasil, o que exigiu a implementação de medidas mais restritivas de circulação de pessoas e de funcionamento do comércio e dos serviços em grande parte do país”.
Além disso, o gestor do BCIA11 destaca que a inflação segue pressionada, o que levou o Banco Central a elevar a Selic em 0,75%, para 2,75%. Desse modo, as incertezas sobre a condução da política fiscal se mantêm, em meio à negociação sobre o orçamento.
É acrescentado pelo Bradesco Carteira Imobiliária Ativa (BCIA11) que a vacinação avança e estima-se que o grupo de risco esteja vacinado até o final deste semestre e cerca de 60% da população até o final do 3º trimestre.
O BCIA11 lembrou que o “IFIX reverteu a alta dos dois primeiros meses do ano, fechando março com queda de 1,38%, e acumulando desvalorização de 0,81% no ano. As principais variações positivas ocorreram nos fundos de agências e CRIs, e os principais setores com variação negativa foram os fundos de shoppings e galpões”.
Portfólio do BCIA11
Por segmento, a carteira do BCIA11 se divide da seguinte forma:
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Lajes Corporativas – 30%;
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Galpões Logísticos – 29%;
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CRI – 22%;
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Shopping Center – 7%;
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Misto – 5%;
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Universidades – 4%;
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Varejo – 2%;
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Agências – 1%.
Além disso, as 5 maiores posições em Fundos Investimento Imobiliário (FII) em percentual de patrimônio líquido são:
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KNCR11 – 7,5%;
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KNIP11 – 7,0%;
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BRCR11 – 5,5%;
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VILG11 – 5,2%;
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XPLG11 – 5,1%.
Até o dia 31 de março de 2021, o Bradesco Carteira Imobiliária Ativa encontrava-se com 95% do patrimônio líquido alocado em Fundos de Investimento Imobiliário (FIIs), sendo que as principais exposições estão em lajes corporativas, galpões e CRIs. Além disso, 4% está alocado em caixa e 1% em CRIs.
Resultados e rendimentos
A cota patrimonial do BCIA11 teve uma desvalorização de 1,58% no mês de março. Destaca-se que os fundos de CRI, que foram os KNCR11, HGCR11 e KNSC11 foram os de maior contribuição positiva para essa performance.
Mas a contribuição negativa veio dos fundos de lajes corporativas, como BRCR11 e HGRE11, e também de galpões logísticos, como VILG11, SDIL11 e LGCP11.
O resultado alcançado pelo Bradesco Carteira Imobiliária Ativa foi de R$ 0,70 por cota, dos quais são distribuídos da seguinte forma:
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Fundos de Investimento Imobiliário (FIIs) – R$ 0,58;
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Ganho de capital – R$ 0,20;
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Renda fixa – R$ 0,02.
Além disso, no mês de março, o BCIA11 distribuiu R$ 0,64 por cota, equivalente a 91% do resultado do mês, de modo que houve o acúmulo de 97% de distribuição do resultado no semestre.
Nos últimos 12 meses, o fundo distribuiu R$ 8,19 por cota, equivalente a um Dividend Yield de 7,2% conforme a cota patrimonial e de 7,8% que considera a cota de mercado no final do mês.
Importante dizer que aos ingressantes da oferta foram pagos pelo Bradesco Carteira Imobiliária Ativa R$ 4,44 por cota de setembro a março, equivalente a um Dividend Yield anualizado de 6,2%, referente a soma da cota do follow on com os custos, e isento de IR.
Em suma, vale destacar que a cota de mercado do BCIA11 encerrou o mês de março em R$ 105,1, com uma diferença de 7,0% menor que a cota patrimonial, e com uma liquidez média de quase R$ 600 mil.