SNEL11, TGAR11 e AZIN11 estão entre destaques do Bom Dia FIIs (3/7)

SNEL11 e seu processo de decisão sobre investimentos estão entre os destaques; saiba mais sobre o mercado de fundos imobiliários.

SNEL11, TGAR11 e AZIN11 estão entre destaques do Bom Dia FIIs (3/7)
SNEL11 investe em usinas fotovoltaicas - Foto: Freepik

Os fundos imobiliários SNEL11, TGAR11 e MCCI11 e o FIP-IE AZIN11 estão entre os destaques desta sexta-feira (4), dia em que o mercado de FIIs tenta consolidar o momento positivo da véspera em busca de nova máxima histórica.

O mercado de FIIs voltou a ter um dia positivo nesta quinta-feira (3). O IFIX fechou em 3.481,84 pontos, alta de 0,19% em relação ao resultado da véspera, e voltou a se aproximar do recorde de 3.483,77 pontos, alcançado na segunda-feira (30).

Confira as principais notícias do mercado de fundos imobiliários:

XP ajusta Carteira Viva de Renda e inclui FII TGAR11

A XP Investimentos promoveu ajustes em sua Carteira Viva de Renda com FIIs para o mês de julho, com destaque para a inclusão do fundo TGAR11. A carteira é composta por 20 fundos selecionados com base em critérios quantitativos, como crescimento de patrimônio líquido, estabilidade no pagamento de dividendos, liquidez e momento de mercado.

A estratégia, que divide a alocação entre os segmentos de papel, tijolo, híbridos, FoFs e outros, aumentou sua exposição aos fundos híbridos em 2,1 pontos percentuais. Em contrapartida, os fundos de papel e tijolo foram reduzidos em 1,6 e 0,5 ponto percentual, respectivamente.

No acumulado dos últimos 12 meses, a Carteira Viva com FIIs apresentou uma valorização de 6,2%, superando o desempenho do IFIX no mesmo período (4,7%). Já o dividend yield anualizado da carteira ficou em 13,6%, contra 14,2% do índice de referência.

AZIN11 anuncia dividendos de R$ 1,50 por cota, com pagamento em 21 de julho

O AZIN11, fundo de investimentos em participações em infraestrutura (FIP-IE) sob gestão da AZ Quest, comunicou a distribuição de R$ 1,50 por cota em dividendos, referente a junho. Considerando a cotação de fechamento de R$ 94,49 no último dia útil do mês anterior, o dividend yield do fundo foi de 1,59%. O pagamento será realizado no dia 21 de julho, para os cotistas com posição registrada até 14 de julho, data de corte estabelecida pela gestora.

Ao longo de maio, a gestão do fundo realizou dois novos investimentos: um empréstimo-ponte (bridge loan) à usina UFV Planura, em transição até um financiamento de longo prazo com o Kinea, e uma alocação tática no mercado secundário na empresa Triple Play.

O valor de mercado da cota do AZIN11 subiu 1,25% em maio, chegando a R$ 96,13. A liquidez do fundo também se manteve estável, com média diária de negociação de R$ 478 mil, o que representa cerca de 0,20% do patrimônio líquido.

MCCI11 investe R$ 48 milhões em CRI em busca de novas receitas

O fundo imobiliário MCCI11 apresentou um lucro líquido de R$ 22,673 milhões em maio, indicando uma alta de 42,37% em relação ao mês anterior. Esse resultado foi sustentado por uma receita total de R$ 23,96 milhões, enquanto as despesas ficaram em R$ 1,286 milhão no mesmo período.

Com essa performance, o fundo distribuiu R$ 15,264 milhões em proventos aos cotistas, o que equivale a R$ 0,90 por cota. Esta distribuição representa um dividend yield anualizado de 13,4%, com base no valor de mercado de R$ 85,49 por cota ao final de maio.

Durante o mês, o MCCI11 diversificou sua carteira ao adquirir um novo Certificado de Recebíveis Imobiliários (CRI), com condições superiores às de seus investimentos atuais. O ativo, denominado CRI BRF, foi adquirido por R$ 48,1 milhões, oferecendo remuneração de IPCA + 8,25%, acima da média anterior de IPCA + 7,6%.

SNEL11: como as escolhas certas ajudaram o fundo a se destacar no setor de energia

O processo de consolidação do SNEL11 como um dos principais fundos imobiliários do mercado no setor de energia passou por uma série de desafios. Um deles foi realizar a escolha adequada na hora de ampliar seu portfólio: construir novas usinas ou comprar um empreendimento já concluído?

“A escolha entre construir um novo ativo ou adquirir um projeto operacional deve ser pautada em criteriosa análise técnica, financeira e regulatória, considerando o contexto macroeconômico e as particularidades de cada oportunidade”, diz a Suno Asset no último relatório gerencial do SNEL11.

A gestão já optou pelas duas estratégias em distintos momentos; Hoje, o SNEL11 conta com um portfólio de usinas espalhadas por seis Estados: São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Pernambuco, Goiás e Ceará. O processo de diversificação geográfica reduz riscos operacionais e regionais e ajuda o fundo a se consolidar como referência no mercado de FIIs para o  investidor que busca retorno sem abrir mão da preocupação com o meio ambiente.

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foto: Fernando Cesarotti
Fernando Cesarotti
Editor

Jornalista, editor do FIIs.com.br. Graduado em Jornalismo pela Unesp, com pós-graduação em Jornalismo Literário, com 25 anos de experiência em coberturas de economia, política e esportes. Passagem também pelo meio acadêmico, como professor universitário em cursos de Comunicação e líder de empresa júnior.

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