CPTS11 e MGHT11 são os destaques do Bom Dia FIIs (13/12)
O IFIX, o principal índice de FIIs, fechou a última terça-feira (13) em queda de 0,68%, terminando o dia em 2.847 pontos. No acumulado do mês de dezembro e do ano de 2022, a variação do índice é de -0,71% e 1,49%, respectivamente.
Em resumo, o CPTS11 explicou a queda nos seus rendimentos. O MGHT11 teve crescimento em resultados e dividendos podem aumentar no próximo ano.
Confira as principais notícias do mercado de FIIs:
CPTS11 explica redução nos rendimentos em dezembro
O fundo imobiliário CPTS11 explicou ao mercado as razões para a redução dos seus rendimentos em dezembro. Por meio de relatório gerencial publicado na terça-feira (13), a gestora explicou que o giro de carteira, embora positivo no longo prazo, afetou os ganhos do último mês.
O CPTS11 apresentou uma rentabilidade de -6.58%, inferior ao retorno do IFIX em novembro, que caiu -4.15% no mês. Já os dividendos do fundo, também foram menores. Os dividendos do CPTS11 serão de R$ 0,37 por cota, o menor rendimento do fundo em toda sua história. Em novembro, o fundo de papel gerido pela Capitânia Investimentos pagou R$ 0,85 por cota.
Em sua explicação sobre a redução dos seus rendimentos, o CPTS11 deixou claro que não houve nenhum problema de crédito com a carteira do fundo, que segue saudável e com retorno competitivo.
O que afetou o FII de papel foi justamente os três meses de deflação entre julho e setembro. A gestora explica que uma série de iniciativas ajudou a defender o resultado do CPTS11 nos meses de agosto a outubro. O fundo fez reciclagem da carteira, gerando ganho de capital. Naquele contexto, a carteira de FIIs e o giro da carteira de CRIs ajudou no retorno do fundo.
Porém, no mês de novembro o aumento das taxas de juros futuros e a queda dos FIIs na bolsa de valores, os ganhos do CPTS11 com sua carteira de FIIs ficaram prejudicados.
Como o fundo não está em condições ideais para realizar emissão de cotas, a reciclagem da carteira se dá via giro, ou seja, com venda de ativos no mercado secundário. “Isto implica em alguns casos na venda de CRIs a taxas piores que as taxas de aquisição”, destaca a gestora.
Com prejuízo na reciclagem de carteira, o fundo teve resultados e rendimentos menores, agravados pelos efeitos da deflação.
Fundo de Hotéis MGHT11 aumenta resultados; gestora explica se dividendos vão aumentar
O fundo imobiliário de hotéis, o MGHT11, mostrou resultados maiores em relatório gerencial divulgado nesta terça-feira (13). O FII teve um aumento de quase o dobro em seus ganhos referentes ao mês de outubro.
De todas as fontes de receitas do fundo, que compreende o retorno do aluguéis de seus hotéis, CRIs e cotas de fundos imobiliários, justamente os FIIs que trouxe maior resultado para o fundo imobiliário MGHT11.
Por isso, o fundo pagará o valor de R$ 0,65 por cota aos seus investidores. Com base no valor da cota no dia 12 de dezembro, que é a data base de pagamentos do fundo, o dividend yield da distribuição é de 1,16%.
De certa forma, a distribuição do fundo de hotéis da Mogno ficou prejudicada nos últimos 3 meses. Um arranjo combinado com a inquilina do ativo Vila Madalena afetou os ganhos do MGHT11 em R$ 0,23 por cota.
Porém, a partir de janeiro de 2023 a situação ficará regularizada, com um impacto positivo de R$ 0,69 por cota. Por esse e outros motivos, que incluem os resultados positivos do fundo imobiliário, os rendimentos do MGHT11 poderão ser maiores em 2023.