Bom Dia FIIs – GGRC11, IRDM11 - Confira os destaques de 16/02/2022
O IFIX fechou a última quarta-feira (16) em queda de -0,12%, terminando o dia em 2.747,23 pontos. No acumulado do mês de fevereiro e do ano de 2022, a variação do índice é de -1,05% e -2,04%, respectivamente.
Confira as principais notícias do mercado de FIIs:
GGRC11 explica atraso nas obras de imóvel e recebimento de prêmio de locação
A Zagros Capital, administradora do fundo GGR Copevi Renda (GGRC11), informou aos cotistas nesta última quarta-feira (16) sobre o atraso nas obras de imóvel em construção para locação.
Em agosto (26) do ano passado, o fundo comunicou ao mercado sobre aquisição de imóvel localizado em Valinhos-SP, pelo valor de R$ 17.500.000,00.
Neste caso, no Imóvel está sendo edificado um galpão industrial sob medida para a empresa Eagleburgmann do Brasil. A construção está dentro dos termos e condições previstos no contrato de locação atípico na modalidade built-to-suit, em que o ativo é adequado às necessidades do locatário.
Como informado na data da aquisição, o preço de aquisição será pago em 5 parcelas, conforme a tabela abaixo:
Desta forma, a gestora disse que a partir do pagamento da 1ª tranche, o GGRC11 recebeu do vendedor do Imóvel o valor de R$64.758,11 a título de prêmio de locação.
Além disso, a gestora disse que pelo contrato, a data prevista para o início da locação era 26 de janeiro de 2022. Porém, com o atraso na conclusão das obras, o imóvel ainda não pode ser ocupado, com previsão para abril deste ano.
Deste modo, a gestora afirma que o cronograma da obra está em 62%. Diante do atraso incorrido na execução da obra, a 5ª parcela pagamento do imóvel será retida pelo GGRC11 até a efetiva data de início de locação do Contrato BTS.
Durante este período, a gestora garantiu que o fundo receberá a título de prêmio de locação o valor equivalente ao do prêmio da 4ª tranche, ou seja, R$94.982,30. E os rendimentos provenientes da retenção da 5ª tranche será de direito do fundo.
O GGR Copevi Renda tem como objetivo a realização de investimentos em imóveis comerciais, predominantemente no segmento industrial e logístico, com a finalidade de locação atípica (built to suit, sale and leaseback ou retrofit) ou venda, desde que atendam aos critérios e à política de investimento do Fundo descritos no regulamento.
IRDM11 mostra resultados e garante que não terá problemas com a CVM
A gestão do fundo Iridium Recebíveis Imobiliários FII (IRDM11) comunicou aos cotistas nesta quarta-feira (16), os resultados referentes ao mês de janeiro. Também, a Iridium Gestão de Recursos explicou que só paga dividendos sobre o lucro caixa, garantindo que seus cotistas não serão afetados por decisão da CVM.
A distribuição de rendimento referente ao mês de janeiro foi de R$ 1,08 por cota, valor equivalente a uma remuneração bruta de imposto de renda de 179,47% do CDI. Confira:
Neste caso, a gestora disse que o fundo deu continuidade ao processo de investimento dos recursos captados na 11ª emissão de cotas do fundo. O foco maior está nas alocações em CRIs com um alto nível de spread de crédito e na diversificação de indexadores da carteira.
O objetivo do fundo é deixar os rendimentos protegidos dos “ruídos políticos”. Da mesma forma, o IRDM11 quer estar preparado para um possível cenário de redução do IPCA/IGP-M nos próximos meses.
Sobre a polêmica entre CVM e MXRF11
Da mesma forma, a gestora comentou sobre o posicionamento do Colegiado da CVM a respeito da distribuição de rendimentos. A equipe da Iridium tem acompanhado a repercussão do tema, mas não vê impactos no processo de distribuição de rendimentos do fundo.
Deste modo, a gestora disse que, em conjunto com a administradora do fundo, é diligente quanto à transparência das informações financeiras em seus relatórios gerenciais e demonstrativos.
Além disso, a gestora disse que o fundo considera como resultado que pode ser distribuído como dividendos os lucros auferidos em regime de caixa. Dessa forma, alguns ativos atrelados a inflação tem obtido resultados acima do que os mesmos tem gerado de caixa no período.
Porém, a administração do fundo considera que esses resultados não podem ser considerados como “distribuíveis”, até que tais ativos gerem caixa suficiente para tal distribuição de resultado. Ou seja, o fundo não se encontra na mesma situação que gerou o impasse entre CVM e MXRF11.
Por fim, a gestora destacou que o IRDM11 fechou o ano de 2021 com “lucros acumulados” em suas demonstrações financeiras, que ainda estão sob análise da empresa de auditoria, no valor de R$ 5.995.286,82.
Movimentação de carteira
Antes de mostrar as operações do fundo, a gestora disse que o tamanho do fundo está adequado para o atual momento de mercado e que o seu caixa atingiu um patamar ideal para a captura de novas oportunidades.
Isso significa que durante o primeiro semestre de 2022, o fundo não realizará novas emissões de cotas e concentrará suas atividades na reciclagem do portfólio e na melhora da sua performance.
Segue abaixo um resumo das operações de CRIs:
Em relação à carteira de FIIs, o fundo realizou muitas operações de vendas com ganho de capital, confira:
O Iridium Recebíveis Imobiliários é um fundo imobiliário de papel com investimentos em títulos de valores imobiliários. Seu maior foco é em operações no mercado de CRIs, desde que atendam aos critérios definidos na política de investimento.