Bom Dia FIIs – PVBI11, RBVA11, VGIR11 - Confira os destaques de 16/06
O IFIX fechou a última quarta-feira (16) em baixa de -0,14%, terminando o dia em 2.815,63 pontos. No acumulado do mês de junho e do ano de 2021, a variação do índice é de -0,03% e -1,9%, respectivamente.
Também, o índice SUNO30 fechou em baixa de -0,15% e 102,80 pontos. Veja na tabela abaixo:
Confira as principais notícias do mercado de FIIs:
PVBI11 informa resultados e detalha sobre gestão de seus ativos
A VBI Estate Gestão de Carteiras, gestora do FII VBI Prime Properties (PVBI11), comunicou nesta quarta-feira (16) os resultados do mês de maio. Também, a gestora deu detalhes sobre o caixa do fundo, gestão de ativos e obras em seus imóveis.
O fundo comunicou a distribuição de rendimentos equivalente a R$ 0,54/cota, que foram devidamente pagos no dia 8 deste mês. De acordo com a gestora, essa distribuição representa um dividend yield de 6,8% sobre o preço de fechamento e 6,7% sobre o valor da cota patrimonial. Confira na tabela abaixo os resultados com maiores detalhes:
No fechamento do mês anterior, os imóveis do PBVI11 permaneciam 100% locados. Na verdade, o prazo médio remanescente dos contratos é de 7,7 anos. Como complemento, a VBI Estate informou que no mês de maio, o PVBI11 “recebeu a totalidade dos recebíveis de sua carteira de recebíveis imobiliários de competência do mês de abril e não possuía qualquer inadimplência”.
Gestão dos ativos do fundo
A gestora também comunicou à respeito das obras em seus imóveis. Com a finalidade de valorizar ainda mais seu patrimônio, o PVBI11 deu início às obras de melhoria do seu ativo localizado na avenida Faria Lima, em São Paulo-SP.
Em relação ao caixa do fundo, a VBI Estate informou que o mesmo possuía R$ 136,4 milhões até 31 de maio. Este valor todo, segundo a gestora, “ainda não considerara o impacto da aquisição do ativo Union Faria Lima”.
Em relação ao imóvel citado acima, o PVBI11 realizou o pagamento da 1ª parcela (referente a 40% da transação) no total de R$ 72,9 milhões no dia 01/06. Portanto, por causa do desembolso relacionado à nova aquisição, o caixa do fundo é de R$ 63,5 milhões.
Por fim, a gestão destacou que por meio do pagamento da 1ª parcela, “passa a ser devido o pagamento da renda mínima garantida equivalente a 6,90% a.a., o que representa um incremento na receita imobiliária do fundo de aproximadamente R$ 0,04/cota”.
No gráfico abaixo, é possível observar a composição dos ativos do fundo:
O FII VBI Prime Properties é um fundo imobiliário do tipo tijolo, com o objetivo de rentabilizar no mínimo dois terços do seu patrimônio líquido diretamente em imóveis do segmento corporativo ou comercial, cotas de FIIs e cotas de Fundos de Investimento em Participações.
RBVA11 demonstra resultados e detalha sobre estratégia de investimentos
A gestão do Rio Bravo Renda Varejo (RBVA11) anunciou aos cotistas nesta última sexta-feira (16), os resultados do fundo no mês de maio. Em complemento, a Rio Bravo Investimentos reforçou a nova estratégia do fundo e analisou brevemente o mercado de fundos imobiliários do Brasil.
A gestora analisou o mercado de fundos imobiliários, lembrando os cotistas que o índice de fundos imobiliários (IFIX) apresentou o segundo retorno negativo do ano, com perda de 1,56%, encerrando o mês em 2.816,25 pontos.
Porém, mesmo com o retorno negativo de 1,87% do IFIX em 2021, a Rio Bravo Investimentos destacou que o mercado como um todo ainda não recuperou da queda como consequência da pandemia do coronavírus.
Porém, na análise da gestão do RBVA11 “nada está perdido”. Pelo contrário, o IFIX vem de um topo histórico atingido em janeiro de 2020. “Com tal perda acumulada nos últimos meses, pode parecer que o IFIX apresenta um potencial de valorização de 15,5%, se comparado ao seu topo histórico”, destacou a gestora.
Também, a gestora demonstrou que os fundos de shopping e lajes corporativas que foram muito afetados pela crise decorrente da covid-19, possuem grande peso no IFIX, o que explica a queda do índice no ano de 2021.
Resultados do fundo e sua estratégia de mercado
Em maio, o fundo apresentou o resultado de R$ 0,81 por cota. Além disso, o patamar de distribuição traçado pela gestão se mantém, sendo que há R$ 0,65 centavos decorrentes de ganhos de capital referentes a vendas de agências que estão previstos para serem pagos dentro do corrente semestre.
Abaixo, observe no gráfico o patamar de distribuição do fundo nos últimos meses:
O fundo segue com sua estratégia de reciclagem do portfólio por meio de desinvestimentos em ativos que não são mais estratégicos para o RBVA11. Nos últimos meses o fundo anunciou a venda de 4 ativos que estão em fase de conclusão.
Por fim, o RBVA11 é um fundo imobiliário de tijolo focado no mercado de varejo e também no setor bancário. Seus investimentos se concentram na compra, venda e exploração de imóveis dos setores citados, além da aquisição de cotas de outros FIIs.
Segue abaixo a tabela com os resultado completos do fundo:
VGIR11 detalha os rendimentos e explica a movimentação de sua carteira
A gestão do Valora RE III Fundo de Investimento Imobiliário (VGIR11), detalhou em seu Relatório Gerencial divulgado na última quarta-feira (16), os resultados do mês de maio. Além disso, a Valora Gestão aproveitou para apresentar a movimentação de sua carteira de CRIs neste início de ano.
O Valora RE III Fundo de Investimento Imobiliário (VGIR11) é um fundo do tipo papel, com o foco na compra CRIs.
A distribuição de rendimentos do fundo referente ao mês de maio será de R$0,50 por cota. De acordo com a Valora Gestão, esse valor “equivalente a uma rentabilidade líquida de CDI + 3,0% ao ano (191% do CDI), com base no valor da cota patrimonial de R$96,77”. Observe na tabela abaixo:
Desta forma, o VGIR11 finalizou o mês com 97,7% de seu patrimônio líquido alocado em CRI, distribuídos em 38 diferentes operações, num total investido de R$426,2 milhões. Os demais recursos estão em caixa.
Durante o ano, a gestão destacou que o VGIR11 acumulou uma distribuição de dividendos de R$2,40. Por hora, a equipe gestora informou estar focada em buscar novas “oportunidades de investimentos e desinvestimentos, sempre com foco em maximizar a relação risco retorno do Fundo e gerar valor agregado aos cotistas”.
Por fim, o fundo encerrou o mês de abril com 22.274 cotistas, se mantendo relativamente estável nos últimos meses. O volume médio de negociação diária no mês de maio foi de R$1,3 milhão, ressaltou a gestora.