Bom Dia FIIs – BBPO11, CPFF11, RECT11 - Confira os destaques de 30/08
O IFIX fechou a última segunda-feira (30) em alta de 0,37%, terminando o dia em 2.741,19 pontos. No acumulado do mês de agosto e do ano de 2021, a variação do índice é de -2,93% e -4,49%, respectivamente.
Também, o índice SUNO30 fechou em alta de 0,42% e 99,73 pontos. Veja na tabela abaixo:
Confira as principais notícias do mercado de FIIs:
CPFF11 aproveita o momento e investe em fundos de lajes corporativas
A gestão do Capitânia Reit FOF FII (CPFF11), detalhou em seu relatório gerencial divulgado nesta segunda-feira (30), a performance do fundo no mês de julho. Desta forma, a gestora Capitânia S. A publicou os resultados do FII e mostrou o quanto foi investido no setor de lajes corporativas.
Referente ao mês de julho, o fundo produziu de resultado R$3.054.184,00 e distribuiu o equivalente a R$0,81 por cota. Acompanhe na tabela abaixo:
Em relação à rentabilidade das cotas no mercado secundário, a rentabilidade patrimonial ajustada do fundo em julho foi equivalente a 2,24%, enquanto o IFIX foi de 2,51%. Porém, desde o início do fundo na bolsa (23/12/2019) a cota patrimonial ajustada do CPFF11 rendeu +5.05%, superando o IFIX (-8,48%). Confira abaixo:
Comentário da gestão sobre a indústria de FIIs e o CPFF
O CPFF11 teve uma recuperação em julho impulsionado pelo segmento de lajes corporativas e logístico. No geral, as posições do fundo tiveram fortes valorizações depois que a pauta da tributação dos rendimentos dos fundos imobiliários foi retirada da PEC da Reforma Tributária.
Em complemento, a gestão dos ativos de crédito da carteira “contribuiu para a manutenção dos dividendos neste momento de volatilidade nas cotações dos FIIs”, disse a gestora.
Em relação ao portfólio do CPFF11, o maior destaque positivo no período, na ordem de 15%, foi dos fundos de lajes corporativas.
Após sofrerem boa parte de 2020 e início deste ano, muitos fundos tiveram melhora operacional, dando sinais de redução das perdas causadas pela pandemia. Ainda muitos fundos deste segmento estão com preços descontados.
Porém, o cenário macroeconômico é de muita incerteza. Por isso, o fundo segue com ativos com viés mais defensivo, principalmente em FIIs com contratos atípicos e bons inquilinos. Confira abaixo o perfil dos ativos do fundo:
A gestão destacou que em julho, o fundo aumentou sua exposição no setor de lajes corporativas por conta dos preços descontados.
Confira abaixo as principais movimentações na carteira do CPFF11:
- Compra de R$ 29,2 milhões da oferta ICVM 476 do fundo logístico da GTIS Partners (GTLG11), posição adquirida no IPO;
- Compra de R$ 2,3 milhões do FII Autonomy Edifícios Corporativos (AIEC11), posição adquirida no mercado secundário;
- Compra de R$ 1,1 milhões do FII Guardian Logístico (GALG11), posição adquirida no mercado secundário;
- Venda de R$ 8,8 milhões do fundo HSI Renda Urbana (HSRE11), posição adquirida na última emissão 476;
- Venda de R$ 4,9 milhões do fundo TRX Real Estate ll (TRXB11), posição adquirida na última emissão 476;
- Venda de R$ 4,6 milhões do fundo TRX Real Estate (TRXF11), posição adquirida na última emissão 476.
O Capitânia Reit FOF FII é um fundo de fundos, com o objetivo de aplicar primordialmente, em Cotas de FII, e, complementarmente, em Ativos Imobiliários, visando a valorização e a rentabilidade de suas cotas.
BBPO11 negocia contratos de aluguéis e diminui valores
O Fundo de Investimento Imobiliário BB Progressivo II (BBPO11), administrado pelo Votorantim Asset Management DTVM LTDA., divulgou nesta segunda-feira (30) a negociação dos contratos de aluguéis dos seus imóveis, estendendo o prazo de locação, mas diminuindo o valor dos aluguéis.
O objetivo do BB Progressivo II, ao ser criado, foi de adquirir agências e centros administrativos do Banco do Brasil. Com isso, o fundo poderia alugá-los ao próprio Banco do Brasil pelo prazo inicial de 10 anos, através de contrato atípico, proporcionando aos cotistas renda mensal advinda da locação.
A gestão informou que do total de 64 imóveis da carteira do fundo, 58 ativos tiveram seus contratos de locação 100% renovados por mais 5 anos à partir de 22 de novembro de 2022 até 22 de novembro de 2027.
Abaixo, segue um quadro com os 6 imóveis com contratos de locação não renovados, que representaram em julho de 2021 14% (quatorze por cento) da receita total do BBPO11:
Como contrapartida ao alongamento dos contratos, o fundo negociou com o locatário dos imóveis um desconto aos atuais valores dos aluguéis, de modo que haverá uma redução da receita recorrente do BBPO11 equivalente a 17% dos valores recebidos em julho de 2021.
Os descontos acima mencionados concedidos são passíveis de restituição, devidamente corrigidos pelo IPCA entre agosto de 2021 e a data de qualquer evento de rescisão antecipada de cada contrato de locação que venha a ocorrer por solicitação do locatário.
A proporcionalidade será calculada tendo por base o período dos últimos 24 meses do respectivo contrato, ou seja, a cada mês a partir de novembro de 2025 o valor da devolução dos descontos a ser devolvido em caso de rescisão antecipada, será reduzido na proporção de 1/24.
Para assegurar a maior previsibilidade de receitas do BBPO11 pelo prazo do novo contrato, o locatário deverá conceder aviso prévio ao fundo de 180 dias em caso de rescisão antecipada, e deverá pagar multas relevantes, que foi firmado entre 6 a 12 vezes o valor do aluguel.
Na negociação para alongamento dos contratos, o fundo se compromete a executar benfeitorias necessárias para garantir a ocupação com qualidade do locatário.
A negociação descrita afeta de forma significativa o fluxo de caixa do fundo, assegurando por mais 60 (sessenta) meses, a partir de novembro de 2022 a manutenção de um fluxo de caixa relevante e de alta qualidade de crédito.
Por fim, a gestora destaca que a distribuição de rendimentos do BBPO11 a partir de setembro de 2021, já descontados os custos da renegociação, deverá ter uma queda de aproximadamente 24% (vinte e quatro por cento) em relação aos últimos rendimentos distribuídos.
RECT11 assina contrato de locação de ativos em São Paulo
O REC Renda Imobiliária (RECT11), administrado pelo BRL Trust DTVM S/A, divulgou nesta segunda-feira (30) a assinatura de contrato de locação de ativos em São Paulo.
O fundo firmou contrato de locação com a BM Varejo Empreendimento SPE S.A., para a locação da totalidade dos escritórios do 4º, 5º e 6º pavimentos da Torre Rio Claro Offices no empreendimento Cidade Matarazzo, situado em São Paulo/SP.
A área alugada corresponde a 2.426,79 m². O valor do aluguel mensal será equivalente a R$ 150,00/m² e foi concedida uma opção de compra sobre a totalidade dos Imóveis, que poderá ser exercida a qualquer tempo durante o período de 36 (trinta e seis) meses contados do início da vigência da locação, a um preço equivalente a R$ 30.000,00 m².
Cabe ressaltar que o RECT11 exerceu sua opção de compra para aquisição dos imóveis e o preço de aquisição será pago em até 30 dias a partir da efetiva averbação do “Habite-se” na matrícula dos Imóveis, que está prevista para ocorrer entre os meses de outubro e novembro de 2021.
Conforme o contrato de locação, a data de pagamento do preço de aquisição acima descrito marcará o início da vigência da locação.
O principal objetivo do REC Renda Imobiliária (RECT11) é alcançar receitas com investimento e gestão ativa em ativos imobiliários de uso comercial.