BROF11 firma novo contrato com a Vale e registra resultado de R$ 6,8 mi
O fundo imobiliário BROF11 anunciou a distribuição de R$ 0,57 por cota em março, referente ao desempenho de fevereiro. O valor representa um dividend yield anualizado de 14,7% para o período. Segundo relatório mais recente, o resultado líquido para distribuição no mês foi de R$ 6,8 milhões. No mês, o FII reajustou o contrato de aluguel de um ativo com a mineradora Vale.
Mesmo com uma queda de 1,54% na cota durante fevereiro, o fundo acumula valorização de 10,05% no ano, considerando os rendimentos. No mesmo período, o IFIX apresentou alta de apenas 0,13%.
A gestão atribuiu desempenho positivo do fundo a fatores como o fim do período de carência em contratos da Caixa Econômica Federal no Edifício Passeio Corporate, no Rio, repasses inflacionários e revisionais com ganhos reais.
Um dos destaques comerciais do mês foi a renegociação com a Vale, no Edifício Águas Claras. A mineradora acertou o novo valor do contrato em R$ 552,2 mil por mês, com vigência a partir de 20 de abril. A revisão foi feita com base em laudos de avaliação de mercado encomendados pelas partes. Segundo a gestora, a nova transação deverá gerar impacto positivo de R$ 0,01 por cota por mês na projeção de dividendos de 2025.
Outras movimentações comerciais incluem o fechamento de uma nova contratação com uma empresa do setor de tecnologia no Edifício E-Tower. O contrato, com vigência retroativa a 15 de dezembro de 2024, cobre uma área de 734 m² e terá duração de cinco anos.
Em contrapartida, o PGS Suporte Logístico devolveu 519 m² no Ed. Passeio Corporate em março, após cumprir o aviso prévio e realizar os pagamentos devidos por multa e rescisão.
Fundo mantém projeção de dividendos e avança com portfólio
Com os ajustes contratuais e ganhos operacionais, a gestora do BROF11 reafirmou a projeção de dividendo médio mensal de R$ 0,56 por cota em 2025, o que equivale a um rendimento estimado de 13,7% ao ano, com base na cotação de fechamento de R$ 48,99 em 19 de março de 2025.
A combinação de alta ocupação, contratos reajustados e novas locações sustenta a expectativa de distribuição de rendimentos consistentes para os cotistas ao longo de 2025.
Além da estratégia de otimização da receita com locações, o fundo segue ativo na frente de reciclagem de portfólio.
A gestão estuda vender uma fração minoritária do Edifício Passeio Corporate e a totalidade do Edifício Águas Claras para levantar recursos e realocar capital de forma mais eficiente.
BROF11: saiba mais sobre o fundo imobiliário
Com valor patrimonial estimado em mais de R$ 1,2 bilhão, o fundo BROF11 é um FII do segmento de lajes corporativas, que busca geração de valor a partir do investimento em edifícios comerciais estrategicamente situados nas principais regiões do Brasil.
O fundo imobiliário tem a propriedade de três ativos: o Passeio Corporate, no Rio; o edifício Águas Claras, em Nova Lima (MG); e o E-Tower, em São Paulo. Esse último é detido de forma indireta por meio das cotas do fundo BETW11.
