Energia renovável já é o presente: SNEL11 mostra como setor pode ser rentável

Energia renovável deve superar o carvão como a principal fonte de energia no planeta até o fim de 2026 – ou talvez ainda este ano.

Energia renovável já é o presente: SNEL11 mostra como setor pode ser rentável
SNEL11 atua na locação de usinas fotovoltaicas - Foto: Freepik

Por muito tempo, a energia renovável foi vista como uma alternativa para um futuro distante, mais sustentável e limpo, que ganharia espaço como alternativa após o esgotamento das reservas globais de petróleo. Pois esse futuro já se transformou em presente, e quem diz isso é a Agência Internacional de Energia (IEA, na sigla em inglês).

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Estudo publicado recentemente aponta que os meios renováveis devem superar o carvão como a principal fonte de energia no planeta até o fim de 2026 – ou possivelmente ainda este ano, dependendo de como se encaminharem as condições climáticas e os preços dos combustíveis nos próximos meses.

O termo energia renovável se refere a aquela que é produzida por meios naturais, sem o uso de recursos fósseis, como carvão e petróleo, que são esgotáveis. Ele abrange tanto a energia hidrelétrica, já consagrada mundo afora e matriz principal do Brasil, entre outros países, como a energia solar e a energia eólica.

Apenas essas modalidades devem ser responsáveis por 19% de toda a energia consumida no planeta em 2026, ante 15% em 2024. Outros 14% virão de fontes hidrelétricas, e esses números combinados devem superar o carvão, que ficará abaixo de 33% pela primeira vez em mais de 100 anos, segundo o estudo. Vale registrar que a demanda por energia vai crescer 3,3% neste ano, em comparação com 2024, e mais 3,7% em 2026, segundo a IEA.

Energia renovável: Brasil é protagonista e SNEL11 é pioneiro

O Brasil é considerado um dos principais players do mercado de energia renovável, devido a uma condição geográfica favorável que incluiu longa extensão territorial, rios em abundância, clima quente e ensolarado, mas com muito vento em algumas regiões. E, se o mercado de energia hidrelétrica já está consolidado, os setores de energia solar e eólica ainda têm muito potencial de crescimento. 

E, no mundo dos negócios, quem chega primeiro geralmente obtém vantagem. Dentro desse potencial de consolidação da energia solar, o SNEL11 aparece como um investimento pioneiro que já vem se mostrando rentável: o fundo imobiliário constituído pela Suno Asset pagou dividendos estáveis de R$ 0,10 por cota no últimos 14 meses, com uma rentabilidade superior a 14% ao ano, isenta de tributação.

Com foco na construção e aquisição de usinas fotovoltaicas, para posterior locação a clientes do mercado de geração distribuída, o SNEL11 registrou em junho  sua maior receita de locação, no valor de R$ 1,868 milhão. Segundo a Suno Asset, esse resultado foi impulsionado principalmente pelo início do recebimento dos fluxos de aluguel referentes ao projeto Angra, uma das aquisições recentes.

Hoje, o patrimônio do SNEL11 é de cerca de R$ 310 milhões, alocado em 17 usinas fotovoltaicas. Algumas foram construídas pelo próprio fundo e outras, adquiridas quando já estavam prontas e já em operação.  A tendência é de aumento na receita de locação, uma vez que algumas das usinas de construção mais recente ainda não estão conectados ao sistema elétrico.

Reconhecido pelo mercado, SNEL11 projeta expansão

O SNEL11 está realizando sua 4ª oferta de emissão de cotas, que tem a intenção de captar cerca de R$ 637 milhões. A etapa de exercício do direito de subscrição das sobras e montante adicional, aberto para quem já era investidor do fundo na data-base de 23 de julho, se encerra nesta sexta-feira (22) na B3 e vai até segunda-feira (25) no escriturador.

Ao mesmo tempo, está aberta a primeira janela para investidores institucionais e não institucionais que ainda não estavam posicionados no SNEL11 até a definição dos direitos de preferência. Esse período de investimentos vai até 9 de setembro, na B3, e 23 de outubro, no escriturador. Na B3 haverá outros períodos de coleta de intenções: o primeiro vai de 16 a 22 de setembro e o segundo, de 29 de setembro até 23 de outubro. 

O preço unitário é de R$ 8,60. Desse valor, R$ 8,32 se referem ao valor da cota e R$ 0,28 são o custo da subscrição. Os recursos, segundo a gestão, serão usados na compra de até 18 usinas prontas e 4 em projeto de construção. 

O SNEL11 vem colhendo o reconhecimento do mercado, com aumentos constantes na liquidez média e na base de investidores, que está perto de atingir 40 mil cotistas. Além disso, foi incluído em levantamento da revista especializada “Investidor Institucional” como um dos 10 FIIs mais rentáveis entre os segmentos de renda imobiliária nos últimos 12 meses, com rentabilidade total de 20,07%, numa conta que inclui tanto a valorização das cotas no período como os dividendos pagos.

Nenhum outro fundo citado na lista atua no mercado de energia renovável — aparecem apenas fundos de lajes corporativas, shoppings e imóveis logísticos. Um sinal de que o SNEL11 é vanguarda e, ao mesmo tempo, fonte de renda confiável para investidores dispostos a acreditar no potencial de crescimento de um setor que já é realidade na vida das pessoas.

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foto: Fernando Cesarotti
Fernando Cesarotti
Editor

Jornalista, editor do FIIs.com.br. Graduado em Jornalismo pela Unesp, com pós-graduação em Jornalismo Literário, com 25 anos de experiência em coberturas de economia, política e esportes. Passagem também pelo meio acadêmico, como professor universitário em cursos de Comunicação e líder de empresa júnior.

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