CPTS11 paga maior dividendo em 5 meses e vende R$ 24,7 milhões em CRIs

O fundo imobiliário CPTS11 pagou seu maior dividendo em 5 meses e realizou a venda de R$ 24,7 milhões em CRIs. Veja os resultados de janeiro.

CPTS11 paga maior dividendo em 5 meses e vende R$ 24,7 milhões em CRIs
CPTS11 paga maior dividendo em 5 meses e vende R$ 24,7 milhões em CRIs. Foto: Unsplash

O fundo imobiliário CPTS11 apresentou um resultado de R$ 22,586 milhões em janeiro, equivalente a R$ 0,071 por cota. O faturamento mensal foi de R$ 28,272 milhões, enquanto as despesas do mês foram de R$ 5,686 milhões.

Os dividendos do CPTS11 totalizaram R$ 22,247 milhões, correspondente a R$ 0,07 por cota, com o maior valor dos últimos 5 meses. O valor representa um retorno de 99,99% do CDI.

Nos últimos 12 meses, os dividendos acumulados são de R$ 0,88 por cota, o que representa uma média 0,073 por cota por mês.

A liquidez do FII CPTS11 permanece alinhada com o seu patamar histórico, cuja média diária é de R$ 6,9 milhões nos últimos 12 meses. Com cerca de 347 investidores, o número de cotistas do fundo está na máxima histórica.

Investimentos do CPTS11

O foco da gestão tem sido voltado para a reciclagem da carteira, mantendo o mesmo perfil de crédito high grade.

Considerando um cenário de médio prazo, o fundo enxerga que o fechamento da curva de juros pode beneficiar os FIIs, principalmente os do segmento de tijolo, que estão mais descontados e representam grande parte do portfólio do fundo imobiliário CPTS11.

Nesse sentido, a carteira de recebíveis foi influenciada pelo avanço da taxa dos títulos públicos. A marcação a mercado da carteira de CRI passou de IPCA + 6,73% para IPCA + 7,05%.

Dentre as movimentações da carteira, o CPTS11 investiu R$ 4,2 milhões em CRIs, cuja taxa média é de IPCA + 8,12%, tendo um spread de 2,85%. As vendas de CRIs somaram R$ 24,7 milhões, com taxa média de IPCA + 8,00% e um spread de 2,66%, e taxa também de CDI + 1,01%, com spread de 1,01%.

Na carteira de FIIs, o fundo CPTS11 comprou R$ 19 milhões de VVCR14 e R$ 700 mil de cotas do BMLC11. Além disso, vendeu R$ 2 milhões de RBRR11 e R$ 1,5 milhão de RBVA11.

A carteira atual do CPTS11 está 70,7% alocada em CRIs, 29,1% em cotas de FIIs e 0,2% em caixa. Sobre o portfólio de FIIs, 25,5% estão em renda urbana, 24,6% em shoppings e 21,3% em lajes corporativas.

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foto: João Vitor Jacintho
João Vitor Jacintho

Redator profissional, com atuação no mercado editorial na produção de notícias e conteúdos sobre o mercado de ações, criptomoedas, fundos imobiliários e economia popular. Graduando em Engenharia Química pela Unesp, também já trabalhei como consultor financeiro.

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