RBRP11 tem resultado 6,8% maior e projeta aumento de dividendos; veja valor
O fundo imobiliário RBRP11 encerrou outubro um resultado de R$ 5,114 milhões, superando em 6,8% o lucro registrado em setembro, que havia sido de R$ 4,786 milhões.
O resultado de outubro reflete receitas totais de R$ 6,268 milhões frente a despesas de R$ 1,154 milhão, o que fez com que o fundo RBRP11 distribuísse R$ 4,871 milhões em dividendos.
A gestão decidiu atualizar o guidance de dividendos do RBRP11 para o primeiro semestre de 2026. O novo valor indica uma elevação de 5% nas distribuições projetadas, diante das negociações conduzidas ao longo dos últimos trimestres.
Segundo a gestão, determinados eventos previstos para o portfólio podem levar o dividendo potencial para R$ 0,52 por cota, caso se confirmem.
A gestão reforça que essa projeção revisada para cima são estimativas baseadas nas informações atuais e não configuram promessa de rentabilidade.
Outubro foi um mês estável comercialmente para o fundo imobiliário RBRP11, sem mudanças de ocupação nos ativos.
Ainda assim, houve a emissão do Habite-se do Edifício Jacks Rabinovich, que conclui o processo de entrega do empreendimento e abre caminho para sua ocupação.
A gestão detalhou como alguns fatores tendem a influenciar o resultado futuro do fundo. O encerramento de descontos e carências, concentrado no ativo River One, segue cronograma contratual e independe de novos eventos para gerar impacto positivo no resultado.
Já a ocupação dos espaços vagos depende da conversão das negociações atualmente em andamento, o que é uma prioridade da equipe comercial. A gestora reforça novamente que todas as estimativas divulgadas refletem expectativas internas e não garantem resultados.
Portfólio e gestão comercial do RBRP11
O River One manteve alta taxa de ocupação, encerrando o mês com 90,9% dos espaços locados. Restam apenas meia laje e as lojas, que estão em tratativas com potenciais novos ocupantes.
Outro ponto relevante é o recém-entregue Edifício Jacks Rabinovich, no qual o FII RBRP11 detém 60% de participação.
Projetado pelo escritório Perkins&Will, o imóvel está posicionado em uma área estratégica de São Paulo, a cerca de 250 metros da Avenida Faria Lima e próximo à Avenida Juscelino Kubitschek, dois dos principais polos corporativos da cidade.
Por fim, o Edifício Venezuela, que ficou vago após a saída da antiga locatária Estácio, voltou a receber movimentações comerciais. O ativo do RBRP11 vem sendo visitado por possíveis ocupantes e conta com lajes de 833 m², capazes de abrigar tanto operações multiusuário quanto monousuário.