VGIP11: fundo imobiliário paga dividendos mais baixos em 26 meses e registra queda no lucro
O fundo imobiliário VGIP11 apresentou um resultado de R$ 7,733 milhões em outubro de 2025, uma redução em relação aos R$ 8,662 milhões registrados no mês de setembro. Esse desempenho foi consequência de uma receita total de R$ 8,599 milhões e despesas de R$ 865,8 mil durante o período.
O valor distribuído aos cotistas no mês, correspondente aos dividendos do VGIP11, totalizou R$ 7,661 milhões, o que equivale a R$ 0,65 por cota. Esse valor representa o menor rendimento registrado pelo fundo nos últimos 26 meses.
A rentabilidade líquida dos dividendos foi calculada com base no valor patrimonial da cota de setembro de 2025, apresentando uma rentabilidade de IPCA + 9,7% ao ano.
Nos últimos 12 meses, a distribuição de rendimentos do VGIP11 foi de R$ 11,53 por cota, o que equivale a IPCA + 8,3% ao ano, considerando a variação do IPCA entre setembro de 2024 e agosto de 2025, com uma defasagem de dois meses, que é também o critério utilizado na remuneração dos CRIs na carteira do fundo.
Ao final de outubro, o VGIP11 contava com 83.718 cotistas e um volume médio de negociação diário de R$ 1,5 milhão.
O mês de outubro também trouxe uma variação positiva de R$ 0,25 na cota patrimonial do fundo, impulsionada pelo fechamento das taxas de juros das NTN-B e o vencimento do CRI Socicam Chapecó, que estava negociado abaixo do preço de curva, revertendo o efeito negativo de marcação do papel na cota do fundo imobiliário VGIP11.
O fundo manteve 100,6% de seu patrimônio líquido investido em CRIs, distribuídos por 44 operações, com um total investido de R$ 1,045 bilhão. Os recursos líquidos restantes foram aplicados em instrumentos de caixa.
Novos investimentos do fundo imobiliário VGIP11
Durante o mês de outubro, o fundo adquiriu R$ 25,9 milhões em uma nova operação, o CRI EAB, com um cupom de IPCA + 9,70%. Além disso, o fundo recebeu amortizações totais de R$ 19,7 milhões, destacando-se a amortização de R$ 12,3 milhões do CRI Socicam Chapecó.
Um dos ativos da carteira, o CRI Manhattan 196S, que representa 2,1% do patrimônio líquido do fundo, segue sem pagamento de juros. Contudo, a relação de garantia deste CRI continua superior a 180%.
A gestão do fundo está ativamente trabalhando junto ao devedor para reequilibrar o fluxo de caixa da operação. Os demais CRIs da carteira estão adimplentes, e, com base em um acompanhamento constante e rigoroso, a gestão considera a carteira do fundo imobiliário VGIP11 saudável.
