GARE11 entra na carteira recomendada de FIIs da EQI e HGRU11 sai; veja motivo

A EQI divulgou algumas mudanças em sua carteira recomendada de FIIs do mês de maio. Saiba motivo do FII GARE11 ter entrado para a composição

GARE11 entra na carteira recomendada de FIIs da EQI e HGRU11 sai; veja motivo
GARE11: fundo imobiliário compra 21 imóveis de R$ 843 milhões. Foto: Pixabay

O fundo imobiliário GARE11 entrou para a carteira recomendada de fundos imobiliários (FIIs) de maio da EQI. De acordo com relatório divulgado, o HGRU11, representava 7,5% da carteira e acabou saindo da composição. O fundo pertencente ao segmento de imóveis industriais e logísticos entrou com 5,0%.

“Entendemos que o GARE11 poderá buscar uma estratégia de gestão ativa e reciclagem deste portfólio, aumentando esporadicamente o nível de distribuição de proventos”, avaliou a gestão.

A EQI estima que o GARE11 distribua dividendos de R$1,05 por cota para os próximos 12 meses. Dessa forma, no nível atual de preço, o valor representa uma rentabilidade de proventos de 11,5%.

Já para justificar a saída do HGRU11 de seu portfólio, a gestão avalia que o fundo já está bem precificado, de modo a vislumbrar possibilidade de alocação que possam gerar um maior retorno para o investidor.

Apesar disso, a EQI também enxerga que o fundo deverá manter a estratégia após o capítulo com o Pátria ser, finalmente, finalizado e que está com uma emissão de cotas aprovada, possui negociações avançadas para novas aquisições e deverá vir a mercado assim que possível para uma nova captação de
recursos.

“Estamos consistentemente monitorando o mercado. O HGRU tem realizado a estratégia mencionada com maestria”, pontuou.

Além disso, outra mudança feita no portfólio da companhia é o aumento de 7,5% para 10% do HGBS11.

Resultados do FII GARE11

O fundo imobiliário GARE11 trouxe em seu novo relatório gerencial, uma prévia da nova fotografia do fundo, agora com 25 imóveis e novas tipologias de ativos. Além de aumentar os dividendos do fundo, o FII tem potencial de valorização de cotas que pode chegar a 37%.

Como reflexo de sua nova carteira e da estratégia de manter estabilidade dos rendimentos para os investidores, um novo guidance de dividendos foi divulgado, com recalibragem positiva para os próximos 23 meses, de R$ 0,085 a R$ 0,088 p/cota.

No mês de abril, foram distribuídos R$0,087 por cota, representando um dividend yield anual de 11,38% (pelo fechamento na datacom).

Além disso, a gestão explicou na ocasião que este novo portfólio, avaliado em cerca de R$ 843 milhões, não apenas diversifica as tipologias de ativos (51% Renda Urbana e 49% Logístico), transformando o GARE11 em um fundo de tijolo híbrido, mas também adiciona uma ampla gama de inquilinos, incluindo empresas como o Grupo Pão de Açúcar GPA (PCAR3) e Grupo Mateus (GMAT3), que estão entre as 5 maiores redes varejistas do Brasil.

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foto: Vanessa Loiola
Vanessa Loiola

Jornalista formada pela PUC-SP e pós-graduanda em jornalismo de dados, automação e data storytelling pelo Insper. Possui experiência na cobertura das editorias de economia, finanças, bolsa de valores, política, setor elétrico, eletromobilidade e entretenimento.

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