GGRC11 conclui compra de galpão do BTLG11 e passa a ter direito ao aluguel integral

Fundo imobiliário GGRC11 pagou parcela final de aquisição de imóvel que fazia parte do portfólio do SNLG11, que está em liquidação.

GGRC11 conclui compra de galpão do BTLG11 e passa a ter direito ao aluguel integral
GGRC11 atua no segmento de imóveis logísticos e industriais - Foto: Divulgação

O fundo imobiliário GGRC11 concluiu a aquisição de um galpão logístico localizado em Santa Luzia (MG) e locado à Ambev que fazia parte do portfólio do SNLG11, fundo da Suno Asset, mas ainda tinha pendências financeiras com o BTLG11, proprietário anterior do imóvel.

Depois de pagar no mês passado R$ 35.000.006,35 por meio da compensação financeira de créditos pela subscrição de 3.083.701 novas cotas, o FII GGRC pagou em dinheiro nesta segunda-feira (16) o valor de R$ 44.999.993,65 mediante a assinatura da escritura definitiva de compra e venda.

Esses valores foram descontados do valor total da negociação entre GGRC11 e SNLG11, que envolvia seis imóveis pelo valor nominal de R$ 299 milhões. O fundo da Suno Asset está agora em processo de liquidação.

O GGRC11, que tem gestão da Zagros Capital, informou que agora, com a quitação, passa a fazer jus à integralidade do aluguel mensal acertado com a fabricante de bebidas, no valor de R$ 592.102,18. O imóvel tem 102.423 metros quadrados de área de terreno e 16.120 metros quadrados de área bruta locável (ABL). Esse valor representa mensalmente cerca de R$ 0,005 por cota.

O fundo imobiliário GGRC11 tem ainda mais um compromisso junto ao BTLG11: duas parcelas de cerca de R$ 15 milhões pela aquisição de dois imóveis logísticos, um em Campinas (SP) e outro em Camaçari (BA). O valor total foi de R$ 57 milhões, sendo que R$ 27 milhões foram pagos também em cotas, enquanto as parcelas têm vencimento em junho e dezembro de 2025.

GGRC11 e BTLG11 negociam: veja o impacto

Com a venda concluída do imóvel na região metropolitana de Belo Horizonte, o fundo imobiliário BTLG11 projeta um lucro de R$ 18.491.166,57, equivalente a R$ 0,43 por cota e com taxa interna de retorno (TIR) de 21,5% ao ano.

A decisão faz parte na nova estratégia do fundo de logística do BTG Pactual, que optou por concentrar suas atividades em São Paulo, especialmente na região de até 60 km da capital, que tem maior demanda e, consequentemente, aluguéis mais altos.

Já o GGRC11 optou por aproveitar a 8ª oferta de emissão de cotas para ampliar sua diversificação regional de seu portfólio, que agora conta com 29 imóveis, após o investimento de mais de R$ 400 milhões em nove aquisições concluídas em novembro, com pagamentos estruturados que envolveram compensação de novas cotas, assunção de CRIs e parcelas em dinheiro com liquidação de até 12 meses.

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foto: Fernando Cesarotti
Fernando Cesarotti
Editor

Jornalista, editor do FIIs.com.br. Graduado pela Unesp, com pós-graduação em Jornalismo Literário, com mais de 20 anos de experiência em coberturas de economia, política e esportes. Passagem também pelo meio acadêmico, como professor universitário em cursos de Comunicação e líder de empresa júnior.

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