GGRC11 decide valor dos próximos dividendos e vê espaço para novos aumentos
A gestora do GGRC11 disse que manterá o guidance de distribuição de dividendos, mas abre espaço para distribuições maiores.
O fundo imobiliário GGRC11 publicou, nesta sexta-feira (15), seus resultados referentes ao mês de fevereiro. A gestora do fundo disse que manterá o guidance de distribuição de dividendos para R$ 0,09/ cota, mas abre espaço para distribuições maiores no decorrer do ano.
Os dividendos do GGRC11 para março foram de R$ 0,90 por cota, sem considerar o desdobramento de cotas para base 10. Esse valor corresponde a um dividend yield de 0,79% ao mês, ou 9,35% anualizado.
A gestora do GGRC11 disse que o rendimento será de R$0,09/cota (base 10) para o ano de 2024. Esse número partiu de premissas conservadores para manter uma distribuição “saudável”, acredita a gestora. Porém, “caso o fundo tenha sobra no caixa, seja por eficiência operacional ou receitas extraordinárias, poderemos sim aumentar essa distribuição”, destaca.
De fato, o fundo gerido pela Zagros pode ter novos ganhos nos próximos meses. O fundo está em processo de aquisição de novo ativo logístico, em Cabreúva-SP. Se todas as condições suspensivas forem cumpridas, o GGRC11 pagará R$ 41,5 milhões pelo imóvel, com um aluguel projetado em R$ 332 mil por mês.
O fundo também investiu em cotas de outros fundos imobiliários, o ZAVI11 e SNLG11. O FII pode obter ganhos recorrentes pelos dividendos desses outros FIIs, ou alcançar ganho de capital na venda de suas cotas.
Por fim, desde o dia 6 de março, o GGRC11 é negociado na B3 sob base 10. Ou seja, a cada cota detida por cada cotista, foram adicionadas 9 novas cotas da mesma categoria.
Com valor da cota mais acessível ao investidor pessoal física, a gestora acredita que o fundo ganhará em números de cotista e liquidez.
GGRC11: saiba mais sobre o fundo
O fundo imobiliário GGRC11 é um fundo de tijolo que atua sob gestão da Zagros Capital no segmento de renda urbana.
O foco é a busca por contratos atípicos, nas modalidade built to suit, em que o FII faz a construção sob medida das necessidades do locatário; sale and leaseback, em que o fundo adquire um imóvel e faz a locação para o antigo proprietário; e retrofit, em que realiza reformas estéticas e estruturais para maximizar o valor do imóvel.
Com valor patrimonial de R$ 1,01 bilhão, o GGRC11 detém hoje a propriedade de 18 ativos imobiliários, entre galpões logísticos e instalações industriais, com 100% de contratos de locação atípicos e mais de 385 mil metros quadrados de área bruta locável (ABL).