HGRE11 ‘turbina’ resultados e triplica ganhos no mês; veja as razões

Veja como o fundo imobiliário de lajes corporativas aumentou seus resultados em abril

HGRE11 ‘turbina’ resultados e triplica ganhos no mês; veja as razões

Com faturamento potencializado devido a venda de alguns ativos, o fundo imobiliário CSHG Real Estate (HGRE11) registrou receitas de R$  31.502.841 em abril, segundo dados divulgados no relatório gerencial referente abril.

Em comparação a março, onde o faturamento foi de R$ 10.982.441, HGRE11 mais do que triplicou seus resultados. Em parte esse resultado se deve às vendas bem sucedidas de alguns ativos do fundo.

HGRE11 realizou a venda das lajes da torre Torre Rio Sul no valor de R$ 25.749.750,00. A venda foi feita à vista. O lucro foi de aproximadamente R$ 9,0 milhões, ou R$ 0,76 por cota.

Já os dividendos do HGRE11 foram de R$ 0,78, que serão pagos no dia 16 de maio.

Houve também a entrada da primeira parcela da venda do Centro Empresarial Dom Pedro, no valor de R$ 7,5 milhões. Nesta operação houve um impacto negativo no resultado de aproximadamente R$ 500 mil, ou R$ 0,04 por cota.

Por fim, houve a entrada da parcela da venda do Verbo Divino, no valor de aproximadamente R$ 33,5 milhões. 

Essa parcela teve um impacto positivo no resultado de aproximadamente R$ 17,9 milhões ou R$ 1,52 por cota.

A gestora do fundo ainda divulgou que há tratativas avançadas para a venda dos conjuntos do Brasilinterpart.

Com relação à vacância do fundo, tanto a física quanto a financeira sofreram reduções. Agora a vacância física é de 27,6% e a financeira está em 16,8%. Em parte a redução da vacância se deve a venda de alguns ativos e alocação de 11 conjuntos da Torre do Martiniano para o Hospital Sírio Libanês.

HGRE11 teve prejuízo com CRI

Observando que o mês de abril teve bons resultados com relação à venda de ativos, a gestão de HGRE11 resolveu liquidar a posição que tinha no CRI (Certificado de Recebíveis Imobiliários) Goiaberas.

O CRI foi adquirido em 2012 e estava alocado em PDD (Provisão para Devedores Duvidosos) com 100% do seu valor, desde 2020.

Devido à deterioração do shopping e a todos os problemas do CRI, o mesmo estava marcado a zero.

A venda do CRI se deu pelo valor de R$ 935.000,00, gerando uma perda de R$ 6.021.646,93, ou R$ 0,51 por cota.

Como o CRI tinha sido adquirido na época por R$ R$ 6.956.646,93 o prejuízo foi alto, mas não chegou a influenciar no resultado do fundo.

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foto: Oliver Imhof Chwang
Oliver Imhof Chwang

Formado em Ciências Contábeis pela Universidade do Vale do Itajaí (Univali), Oliver atuou como analista contábil por mais de 12 anos e possui 13 anos de experiência como investidor e 8 anos de Ghostwriter.

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