CPTS11 mantém trajetória de queda antes de anunciar dividendos; IFIX volta a cair
CPTS11 negociou mais que o dobro de sua média registrada em setembro, mas voltou a cair; MXRF11 também reverteu parte dos ganhos da véspera.
O fundo imobiliário CPTS11 manteve sua trajetória de queda das últimas semanas e registrou nesta quinta-feira (3) mais uma vez sua cotação mínima do ano, a R$ 7,72, em mais um dia negativo para o mercado de FIIs, com novo recorde negativo do ano também para o IFIX.
O índice de FIIs fechou em 3.271,60 pontos, queda de 0,22% em relação ao fechamento da véspera, em pregão marcado por oscilação negativa em praticamente todo o tempo, à exceção dos primeiros minutos, quando chegou a máxima de 3.280,07 pontos. A mínima do dia ficou em 3.268,86 pontos, por volta das 15h30.
O principal índice do mercado de FIIs acumula um resultado negativo de 1,13% na semana; de 1,04%, na soma dos três pregões de outubro; e de 1,20% no ano, a comparação com o último pregão de 2023.
CPTS11 negocia acima do volume normal e mantém queda
O fundo imobiliário CPTS11 liderou o ranking de cotas negociadas, com 2,3 milhões de unidades trocando de propriedade e um volume financeiro superior a R$ 18 milhões, mais que o dobro das médias verificadas em setembro pelo fundo, de 1 milhão de cotas, e R$ 8,5 milhões, respectivamente.
A cotação, no entanto, terminou novamente em queda em relação à véspera, de 0,64%, em R$ 7,72, mais uma vez em seu valor mais baixo do ano. Na semana que vem, o CPTS11 anuncia seus dividendos para setembro, provavelmente na quinta, dia 10.
O MXRF11 reverteu parte dos ganhos da véspera e caiu 1%, fechando em R$ 9,91, com movimentação abaixo da média, na casa de R$ 12,6 milhões.
O HTMX11, fundo que negocia e gerencia unidades hoteleiras, reverteu parte das quedas da véspera, com alta de 4,89%, negociado a R$ 194,04. Já o BCIA11, fundo de fundos (FOF) do Bradesco que havia tido a maior alta na quarta, desta vez liderou as quedas, com recuo de 2,78%, negociado a R$ 92,35.
O IFIX é o principal índice do mercado de fundos imobiliários. A carteira teórica conta com 115 FIIs de todos os segmentos, entre eles o CPTS11. A escolha é feita pela pela B3 a partir de indicadores como valor patrimonial, regularidade nos dividendos e liquidez das cotas, além de outros fatores. A atual seleção foi adotada a partir do começo deste mês e vai até dezembro.