FIIs têm dia de oscilação e IFIX volta a cair abaixo dos 3 mil pontos
Índice de FIIs chegou a subir pela manhã, mas teve queda acentuada à tarde e fechou em segundo pior fechamento do ano.
O mercado de FIIs oscilou nesta segunda-feira (9), com alta até o começo da tarde e depois uma forte queda que levou o IFIX a seu segundo pior resultado do ano, novamente abaixo dos 3 mil pontos, perdendo parte dos ganhos obtidos na última sexta-feira (6).
O índice de FIIs fechou em 2.998,97 pontos, queda de 0,63% em relação ao pregão anterior, depois de bater na mínima de 2.992,34 pontos, durante a última hora de negociações. Antes, pela manhã, havia chegado à máxima de 3.033,99 pontos, e ficou em patamar positivo até pouco antes das 14h.
Depois de fortes quedas na semana passada e uma breve recuperação na sexta, o IFIX voltou a ser afetado pelas perspectivas negativas sobre o Copom, que encerra a última reunião do ano na quarta-feira (11) e deve anunciar nova elevação da Selic em pelo menos meio ponto, para 11,75% ao ano. O cenário tende a continuar pressionando os fundos imobiliários e demais ativos dos mercados de renda variável.
No mês de dezembro, o principal índice do mercado de FIIs acumula queda de 4,41%. No ano, a perda acumulada é de 9,44%.
FIIs de maior liquidez fecham o dia em queda
Os dois fundos imobiliários de maior liquidez fecharam em queda nesta segunda. O MXRF11 fechou cotado a R$ 9,10, pouco acima de sua mínima do ano, com desvalorização de 1,52%, enquanto o CPTS11 caiu 1,22%, à menor cotação de fechamento do ano, em R$ 6,48.
Entre as maiores baixas do dia figuraram o ZAVI11, que caiu 4,42%, cotado a R$ 90,67, e o SPXS11, que fechou em R$ 8,20, recuo de 2,38%.
Na outra ponta se destacaram o BLMG11, que subiu 3,67%,com fechamento a R$ 27,99, e o AIEC11, que terminou o dia negociado a R$ 46,00, valorização de 2,93%.
O IFIX é o principal índice do mercado de fundos imobiliários. Sua carteira teórica conta com 114 FIIs de todos os segmentos, que são selecionados pela B3 a partir de indicadores como valor patrimonial, regularidade no pagamento de dividendos e liquidez das cotas, entre outros fatores. A atual formação do índice foi anunciada em setembro e vale até o fim do ano.
