IFIX volta a cair e fecha com menor resultado desde 28 de fevereiro
Resultado do IFIX voltou a ser prejudicado por projeções pessimistas quanto à reunião do Copom, na semana que vem.
O IFIX voltou a oscilar negativamente nesta segunda-feira (10), com fechamento em 3.345,21 pontos, queda de 0,41% em relação à véspera, quando parou em 3.358,85 pontos. É o pior fechamento desde 28 de fevereiro, quando o resultado foi de 3,343,32 pontos.
O índice de FIIs operou o dia todo em baixa, depois de uma breve valorização nos primeiros minutos do pregão, quando chegou à máxima de 3.360,02 pontos. Ao longo do dia, a queda se acentuou até o piso de 3.344,91, perto do fechamento das negociações.
No acumulado do mês de junho, após seis pregões, o resultado negativo do IFIX chega a 1,10%. O resultado do ano ainda está em patamar positivo, de 0,94%.
Analistas acreditam que o mercado de FIIs deve manter a tendência de volatilidade ao menos até a reunião do Comitê de Política Monetária do Banco Central, o Copom, na semana que vem, quando haverá novo anúncio da Selic.
No geral, os FIIs tendem a se tornar mais atraentes com juros mais baixos, ainda que, para os fundos que negociam títulos de dívida, os chamados “fundos de papel”, a manutenção da Selic em níveis mais altos possa significar uma rentabilidade maior no curto e médio prazo.
IFIX cai: veja altas e baixas do dia
Apesar da queda do índice geral, alguns fundos registraram bons resultados no pregão desta segunda-feira, caso do FII BLMG11, que subiu 4,00%, negociado a R$ 39,52 no fim do pregão, depois de anunciar a venda de suas cotas do fundo Triple A ao GGRC11. O VRTA11 avançou 2,59%, a R$ 88,67, e o RZAK11 teve alta de 1,58%, cotado a R$ 83,43.
Na outra ponta, o AJFI11 registrou desvalorização de 6,98%, cotado a R$ 43,20 no encerramento das negociações. O MCHY11 teve queda de 2,29%, a R$ 9,82, enquanto o JSRE11 caiu 2,27%, negociado a R$ 65,49 por cota.
O MXRF11 liderou o volume de cotas negociadas entre os FIIs que fazem parte do IFIX, com mais de 1,1 milhão de papeis que mudaram de mãos, seguido pelo CTPS11, com 790 mil cotas sob nova propriedade, e o VGHF11, com 635 mil cotas negociadas.