IFIX supera máxima histórica e “vira” resultado em semana de oscilação
IFIX repetiu nesta sexta-feira (23) a oscilação da semana e ao fim do pregão superou novamente a máxima histórica, em 3.440,31 pontos.


O IFIX repetiu nesta sexta-feira (23) a tendência de oscilação nos dois sentidos e ao fim do pregão superou novamente sua máxima histórica, ao fechar em 3.440,31 pontos, avanço de 0,10% em relação à véspera.

O resultado ficou 0,04% acima do recorde anterior, de 3.439,07 pontos, registrado na sexta passada, dia 16. No mês de maio, o resultado é positivo em 0,81%, abaixo das altas registradas nos últimos três meses.
Ao contrário dos dias anteriores desta semana, o índice de FIIs entrou em patamar negativo ainda pela manhã, puxado pela reação negativa do mercado ao pacote do governo que previa mudanças no IOF.
Após o recuo do ministério da Fazenda em parte do pacote, e no embalo da recuperação do Ibovespa, o IFIX se recuperou até atingir a máxima do dia, acima de 3.444 pontos, por volta das 14h30. Mesmo sem manter o fôlego, o mercado de FIIs se manteve a ponto de superar a marca de 3.440 pontos pela primeira vez no fechamento.
No mercado de juros futuros, as taxas fecharam perto dos ajustes anteriores, perdendo ritmo de alta visto durante o dia. Além do mercado digerir o recuo na questão do aumento do IOF sobre remessas ao exterior, o ambiente externo mitigou os efeitos negativos da elevação do imposto, principalmente pelo recuo nos rendimentos dos Treasuries.
A taxa do contrato de Depósito Interfinanceiro (DI) para janeiro de 2026 encerrou em 14,72%, de 14,74% no ajuste de quinta-feira (22), e a do DI para janeiro de 2027, a 13,98%, de 14,01% no ajuste. O DI para janeiro de 2029 fechou com taxa de 13,61%, de 13,58%. No cômputo da semana, as taxas estavam praticamente nos mesmos níveis de encerramento da última sexta-feira.
IFIX – resumo do dia 23/05/2025
- Fechamento: 3.440,31 pontos (+0,10%)
- Mínima: 3.432,23 (-0,14%)
- Máxima: 3.444,50 (+0,22%)
- Acumulado da semana: +0,04%
- Acumulado do mês: +0,81%
- Acumulado do ano: +10,40%
MXRF11 supera máxima do ano pelo segundo dia seguido
O MXRF11, dono da maior base de cotistas entre os FIIs, com quase 1,3 milhão de investidores, superou pelo segundo dia consecutivo a cotação máxima do ano, em R$ 9,63, alta de 1,26% em relação à véspera. O fundo da XP Asset já subiu 3,55% no mês e 7,96% desde a mínima do ano, em 13 de fevereiro, quando fechou a R$ 8,92.
A principal alta do dia foi mais uma vez do BLMG11, FII de imóveis logísticos, que subiu 2,56% e fechou em R$ 36,50, maior cotação desde 18 de novembro, quando terminou o dia em R$ 42,95 — o último fechamento acima de R$ 40. Mesmo assim, o fundo segue com quase 50% de desconto em relação ao valor patrimonial por cota, de R$ 70,59.
Na outra ponta, o BRCR11, fundo de imóveis corporativos, teve a maior queda, de 1,19%, com fechamento a R$ 43,00. O FII também negocia com forte desconto, pouco mais de 50%, para o valor patrimonial, de R$ 86,64.
A carteira teórica do IFIX é renovada a cada quatro meses pela B3. Entre os indicadores para que um FII seja selecionado estão valor patrimonial, regularidade no pagamento de dividendos e liquidez das cotas. A atual composição da carteira, com 117 fundos imobiliários, valerá até o fim de agosto.