MXRF11 fecha na máxima do mês a dois pregões de anunciar dividendos; IFIX emenda 3ª alta

MXRF11, dono da maior base de cotistas do mercado de fundos imobiliários, fechou na máxima de junho no pregão desta quinta-feira (26).

MXRF11 fecha na máxima do mês a dois pregões de anunciar dividendos; IFIX emenda 3ª alta
Foto: iStock

O MXRF11, dono da maior base de cotistas do mercado de fundos imobiliários, fechou na máxima de junho no pregão desta quinta-feira (26), a dois dias úteis de anunciar os dividendos com pagamento na primeira quinzena de junho. O resultado ajudou o IFIX a fechar com a terceira alta consecutiva, mais perto de “virar” para positivo o resultado acumulado no mês.

O índice de FIIs terminou o dia em 3.449,55 pontos, alta de 0,21% em relação à véspera, depois de mais um dia de movimentação positiva durante todo o pregão. A exceção foi uma  exceção foi uma janela entre 11h e 12h, em que a cotação bateu na mínima do dia.

Ao longo da tarde, as negociações voltaram a ganhar fôlego e o IFIX fechou no resultado mais alto desde o segundo pregão de junho, no dia 3, quando a cotação parou em 3.454,18 pontos. O acumulado do mês é negativo em 0,35% na comparação com a máxima histórica registrada em 30 de maio, de 3.461,93 pontos.

O IFIX vem de quatro meses de resultado positivo, e teve em junho seu momento mais complexo desde o início do ano, com a elevação da Selic a 15% ao mês, máxima do indicador em 19 anos, e o anúncio da tributação dos dividendos a partir de janeiro de 2026, de acordo com MP publicada pelo governo federal que ainda será analisada pelo Congresso.

IFIX – resumo do dia 26/06/2025

MXRF11 bate máxima do mês; veja outros destaques

Com mais de 1,3 milhão de cotistas, o MXRF11 subiu 0,53% no pregão desta quinta, fechando em R$ 9,44, o maior valor desde 30 de maio, quando fechou o mês em R$ 9,56, no dia em que anunciou dividendos no valor de R$ 0,10 por cota. O próximo anúncio será na segunda-feira (30), e o fundo negociou pouco mais de 830 mil cotas, abaixo da média diária de 1,1 milhão de vendas diárias registrada em maio,

Entre outros fundos imobiliários com maior liquidez, o CPTS11 ficou estável, a R$ 7,34 e o GARE11 avançou 0,69%, a R$ 8,85, também sua cotação máxima no mês. O BTLG11, que está em meio a uma oferta de emissão de cotas para concluir a compra dos imóveis do SARE11, caiu 0,15%, a R$ 99,55. 

Entre as principais altas do dia, dois FIIs de lajes corporativas (escritórios), o RCRB11, que  fechou em alta de 2,35%, negociado a R$ 128,80, e o JSRE11, que subiu 1,53%, para R$ 64,17. Na outra ponta, o GZIT11, FII de shopping, caiu 1,12%, a R$ 45,86.

A carteira teórica do IFIX é renovada a cada quatro meses pela B3. Entre os indicadores para a escolha de um FII, como o MXRF11, estão valor patrimonial, regularidade no pagamento de dividendos e liquidez das cotas. A atual composição da carteira, com 117 fundos imobiliários, é válida até o fim de agosto.

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foto: Fernando Cesarotti
Fernando Cesarotti
Editor

Jornalista, editor do FIIs.com.br. Graduado pela Unesp, com pós-graduação em Jornalismo Literário, com mais de 20 anos de experiência em coberturas de economia, política e esportes. Passagem também pelo meio acadêmico, como professor universitário em cursos de Comunicação e líder de empresa júnior.

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