IFIX sobe de novo e alcança máxima do mês; SNCI11 se destaca entre altas
IFIX fechou em sua quarta alta consecutiva nesta terça-feira (26), aos 3.440,31 pontos, avanço de 0,23% em relação à véspera.


O IFIX fechou em sua quarta alta consecutiva no pregão desta terça-feira (26), aos 3.440,31 pontos, avanço de 0,23% acima da véspera. É a maior cotação desde 25 de julho, quando o fechamento foi em 3.445,11 pontos.

O dia foi de operação em patamar positivo desde os primeiros minutos, com aceleração à tarde e fechamento no resultado máximo do dia. Pela primeira vez em agosto o índice de FIIs acumula resultado positivo, de 0,11%, em relação ao fechamento de julho.
O mercado de juros fechou em alta, com reação negativa à deflação de 0,14% no IPCA-15 anunciado pelo IBGE, resultado pior do que a média das projeções. Lá fora, as discussões sobre a demissão de Lisa Cook, diretora do Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano), também pressionaram as taxas de juros.
No fechamento, a taxa do contrato de Depósito Interfinanceiro para janeiro de 2027 subiu de 13,916%, no ajuste da segunda, a 13,975%. O DI para janeiro de 2028 subiu 13,305%, de de 13,236% no ajuste da véspera.
IFIX — resumo do dia 26/08/2025
- Fechamento: 3.440,31 pontos (+0,23%)
- Mínima: 3.432,30 (-0,001%)
- Máxima: 3.440,31 (+0,23%)
- Acumulado da semana: +0,30%
- Acumulado do mês: +0,11%
- Acumulado do ano: +10,40%
SNCI11 se destaca entre maiores altas
O SNCI11, fundo imobiliário de recebíveis da Suno Asset, ficou entre os destaques positivos do dia: teve alta de 1,72% e fechou a sessão negociado em R$ 83,59. O avanço da cotação veio no mesmo dia da divulgação de relatório gerencial em que o fundo manteve seu guidance de dividendos entre R$ 1,00 e R$ 1,10 por cota.
Na segunda-feira, o FII pagou dividendos de R$ 1,00 pelo 14º mês consecutivo. Embora a maior parte dos CRIs do portfólio do SNCI11 sejam atrelados ao IPCA, que vem caindo nos últimos meses, a opção da gestão por dividendos estáveis vem permitindo a manutenção do patamar de dividendos. O fundo tem, ainda, uma reserva de lucros não distribuídos de R$ 0,24 por cota.
Também se destacaram positivamente no pregão o CACR11, que subiu 1,88%, a R$ 82,90, e o BCIA11, FOF sob gestão do Bradesco, que teve alta de 1,78%, a R$ 83,26. Na outra ponta, a maior perda ficou com o BROF11, fundo de lajes corporativas, que recuou 1,94%, a R$ 52,64.
Entre os FIIs de maior liquidez, o MXRF11 subiu 0,63% e fechou em sua máxima do mês, a R$ 9,59. O CPTS11 fechou estável, em R$ 7,31, no dia em que divulgou relatório gerencial anunciando um guidance de dividendos entre R$ 0,075 e R$ 0,095 por cota.
A carteira teórica do IFIX é renovada a cada quatro meses pela B3. A seleção de um fundo imobiliário leva em conta fatores como valor patrimonial, regularidade no pagamento de dividendos e liquidez das cotas. A atual composição da carteira, com 117 FIIs, vale até o fim deste mês.