IFIX fecha estável em -0,03%, enquanto mercado de ações tem dia de alta

IFIX fecha estável em -0,03%, enquanto mercado de ações tem dia de alta

O IFIX, principal índice de fundos imobiliários da bolsa de valores brasileira (B3), terminou a sessão nesta quarta-feira (9) em leve queda de -0,03%, permanecendo praticamente estável. Assim, terminou o dia chegando aos 2.725 pontos. Com isso, o acumulado do mês de março é de baixa de -0,59%.

Os destaques positivos dos IFIX foram liderados pelo KILIMA (KISU11), com valorização de 3,00%. Em seguida, veio o Polo Recebiveis (PORD11), com alta de 2,23%. Já nas perdas, a maior queda diária ficou com o Suno FoF (SNFF11), com variação de -2,80%, seguido pelo RBR Properties (VINO11), com baixa de -2,10%. Veja isso de maneira mais detalhada:

Maiores altas do IFIX Maiores baixas do IFIX
KISU11: +3,00% SNFF11: -2,80%
PORD11: +2,23% RBRP11: -2,10%
BLMG11: +1,82% PATL11: -1,64%
BTCR11: +1,45% BTLG11: -1,58%
TGAR11: +1,37% VISC11: -1,52%

O IFIX é um indicador da Bolsa de Valores de São Paulo (B3). Seu objetivo é medir a performance do mercado de fundos imobiliários, visto que ele reúne cotas dos principais FIIs listados na bolsa brasileira.

O mercado de fundos imobiliários acabou indo na contramão do mercado de ações. O Ibovespa apresentou nesta quarta-feira (9) uma alta de 2,43%. Essa alta acompanhou o momento dos EUA, com o S&P 500 tendo seu melhor dia desde junho de 2022, valorizando-se 2,57%.

O cenário mais positivo dos mercados de renda variável, assim como a volta do apetite maior ao risco dos investidores, ocorreu em meio a possibilidade de haver paz entre Rússia e Ucrânia, chance esta que aumentou durante o dia de hoje (9). Nesse sentido, a Ucrânia declarou estar aberta a dialogar sobre a demanda Vladimir Putin pelo fator de neutralidade.

MAXR11 paga menos dividendos por conta de inadimplência de locatários

O Fundo de Investimento Imobiliário Max Retail (MAXR11), que não faz parte do IFIX, divulgou nesta terça-feira (8) que alguns locatários não realizaram pagamentos no mês de fevereiro. Esses pagamentos se referem a competência do mês de janeiro.

Por conta disso, o MAXR11, através do cálculo de seus gestores, anunciou que essas faltas de pagamentos vão trazer um impacto no próximo pagamento de dividendos, que deve se reduzir em R$ 0,09 por cota. Importante lembrar que a próxima distribuição de rendimentos está prevista para o dia 15 de março.

Desse modo, o valor de pagamento no mês de março deve ser menos da metade do que foi pago em fevereiro, quando se distribuiu R$ 0,6741 por cota, ou seja, um dividend yield de 0,779%. Desta vez, o rendimento deve ser de cerca de R$ 0,2961, com um dividend yield de 0,368%.

O MAXR11 é um fundo com início em abril de 2020, e que ainda não possui participação no IFIX. Ele tem um patrimônio líquido de cerca de R$ 135,30 milhões. Além disso, ele possui um portfólio cuja composição tem 9 imóveis comerciais. Esses empreendimentos estão locados para empresas do setor varejista como Americanas (AMER3) e Torra Torra.

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foto: João Vitor Jacintho
João Vitor Jacintho

Redator profissional, com atuação no mercado editorial na produção de notícias e conteúdos sobre o mercado financeiro, fundos imobiliários e economia popular.

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