IFIX tem queda de -0,40% em dia de aversão ao risco do mercado
O IFIX, principal índice de fundos imobiliários da bolsa de valores brasileira (B3), terminou a sessão nesta segunda-feira (7) em queda de -0,40%. Assim, terminou o dia chegando aos 2730,86 pontos. Com isso, o acumulado do mês de março é de baixa de -0,38%.
Os destaques positivos dos IFIX foram liderados pelo Riza Akin (RZAK11), com valorização de 2,21%. Em seguida, veio o BTG Pactual Logistica (BTLG11), com alta de 1,54%. Já nas perdas, a maior queda diária ficou com o CSHG Real Estate (HGRE11), com variação de -3,66%, seguido pelo Bluemacaw Logística (BLMG11), com baixa de -2,21%.
O IFIX é um indicador da Bolsa de Valores de São Paulo (B3). Seu objetivo é medir a performance do mercado de fundos imobiliários, visto que ele reúne cotas dos principais FIIs listados na bolsa brasileira.
A variação negativa do IFIX no início desta semana acompanhou a aversão ao risco no mercado de capitais, que vive momentos de preocupação, em meio aos desdobramentos dos conflitos e contexto de guerra entre Rússia e Ucrânia.
O valor do barril de petróleo Brent fechou o dia em US$ 123, atingindo uma máxima acima dos US$ 139, chegando a uma alta máxima no intraday de cerca de 18%. A nova alta diária vem de uma escalada no preço do barril, que seguiu a tendência após a Casa Branca trazer a possibilidade de embargos aos suprimentos russos, o que incluiria o bloqueio de exportações de petróleo do país.
Mercado aumenta pela 8ª vez seguida a projeção do IPCA para 2022
Há o temor de uma grande crise de oferta da commodity no cenário global. Nesse sentido, o mercado financeiro divulgou nesta segunda-feira (7) uma nova projeção no Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) para o término do ano de 2022, com revisão para cima, chegando a 5,65%.
A nova projeção do relatório Focus aponta que o IPCA poderia terminar o ano acima do teto da meta do governo federal, que é de 5% para o período. Com a retomada de expectativa de aumento da inflação, especialistas já apontam a possibilidade de que a política de alta de juros no Brasil possa se manter por mais tempo que o esperado inicialmente.
Para a taxa Selic, a expectativa se manteve para os 12,25% até o final de 2022. No entanto, para 2023 a projeção se elevou de 8% para 8,5%, e em 2024 aumentou de 7,25% para 7,38%. Esses fatores foram determinantes para a queda diária do IFIX, assim como do Ibovespa, principal índice brasileiro do mercado de ações, que recuou -2,52%.