MXRF11 prorroga prazo de AGE para autorizar 10ª emissão de cotas

FII MXRF11 anunciou que votação vai até o dia 7 de junho; FII divulga na sexta-feira (31) os dividendos de maio.

MXRF11 prorroga prazo de AGE para autorizar 10ª emissão de cotas
MXRF11 prorroga prazo de cotistas para votação - Foto: iStock

O fundo imobiliário MXRF11 anunciou a prorrogação de prazo para a assembleia geral extraordinária (AGE) convocada na semana passada que solicita a aprovação da 10ª emissão de cotas do FII, com a pretensão de captar até R$ 800 milhões.

O valor da oferta do FII MXRF11 pode chegar a R$ 1 bilhão, caso haja interesse de investidores para a emissão de um montante adicional de cotas, de 25% além do volume original. 

Originalmente, a AGE ficaria aberta para votação de forma virtual até 4 de junho, mas o prazo foi ampliado para até 7 de junho. O BTG Pactual, administrador do fundo, não estabeleceu quórum mínimo para a validação do resultado, declarando apenas que a votação será definida pela maioria dos votos registrados durante a consulta.

O número de cotas e o preço unitário, assim como o eventual custo de subscrição, serão definidos após a aprovação, de acordo com o valor patrimonial do fundo. O prazo para a nova emissão do MXRF11  ser realizada, caso aprovada pelos cotistas, será de até 12 meses.

MXRF11: dividendos estagnados desde janeiro

O fundo imobiliário MXRF11 já é o mais popular do mercado de FIIs, o único a registrar mais de 1 milhão de cotistas – exatos 1.092.201 investidores, de acordo com informe atualizado há duas semanas.

Os dividendos do MXRF11, contudo, estão estagnados desde janeiro na casa de R$ 0,10, depois de o FII pagar R$ 0,12 por cota entre abril e julho de 2023 e R$ 0,11 nos demais meses do segundo semestre do ano passado. O próximo anúncio deve ser feito na sexta-feira (31).

O patrimônio líquido do MXRF11 também vem caindo levemente: em 30 de abril era de R$ 3.258.147.151,21, o equivalente a R$ 9,74 por cota – no fim de março, o valor era de R$ 9,84. Isso acontece porque boa parte das alocações do fundo é feita em Certificados de Recebíveis Imobiliários (CRIs), cujo valor total pode flutuar com eventuais amortizações.

A tendência é que o VPC ao fim de maio seja usado como referência para a emissão, o que provavelmente tornará a oferta atraente diante do valor de mercado do MXRF11, estabilizado acima de R$ 10,20 desde o início do ano. Esse cenário é apontado como ideal para uma nova oferta de cotas, de acordo com especialistas.

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foto: Fernando Cesarotti
Fernando Cesarotti
Editor

Jornalista, editor do FIIs.com.br. Graduado pela Unesp, com pós-graduação em Jornalismo Literário, com mais de 20 anos de experiência em coberturas de economia, política e esportes. Passagem também pelo meio acadêmico, como professor universitário em cursos de Comunicação e líder de empresa júnior.

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