RBRF11 terá último dia de negociações na B3 na quinta-feira (2); o que vai acontecer?
O fundo imobiliário RBRF11 deixará de ser negociado na B3 após o pregão da próxima quinta-feira (2). A medida faz parte do processo de liquidação e incorporação ao RBRX11, o FII multiestratégia da mesma gestora, a RBR Asset. A posição dos investidores ao fim deste pregão vai definir a quantidade de cotas do RBRX11 que … Continued


O fundo imobiliário RBRF11 deixará de ser negociado na B3 após o pregão da próxima quinta-feira (2). A medida faz parte do processo de liquidação e incorporação ao RBRX11, o FII multiestratégia da mesma gestora, a RBR Asset.
A posição dos investidores ao fim deste pregão vai definir a quantidade de cotas do RBRX11 que cada um vai receber, além de uma amortização em dinheiro. A gestora e o administrador do fundo, o BTG Pactual, informaram que os cotistas terão de 7 a 27 de outubro para informar seus custos médios de aquisição no Portal do Investidor.
Essa ação é importante para fins de apuração tributária, já que o processo é considerado como uma venda das cotas. Assim, quem tiver lucro será tributado na fonte, de acordo com o custo médio. No caso de quem não fornecer a informação, será informado o menor preço de mercado atingido pelas cotas, o que pode resultar em pagamento desnecessário de impostos..
O cronograma estabelecido pela RBR prevê ainda que o fator de proporção para a entrega de cotas do RBRX11 aos investidores do RBRF11 será divulgado em 21 de novembro, bem como o valor da amortização. A apuração final para fins fiscais ocorrerá entre 24 de novembro e 1º de dezembro, e o pagamento aos investidores está agendado para 1º de dezembro de 2025.
RBRF11 e RBRX11: consolidação amplia liquidez e reduz taxas
A consolidação elevará o patrimônio líquido do RBRX11 para cerca de R$ 1,47 bilhão, distribuído entre mais de 130 mil cotistas. O fundo resultante terá maior liberdade na gestão da carteira e acesso direto ao mercado imobiliário, com perspectiva de aumento na liquidez no mercado secundário.
Outro destaque é a redução da taxa de gestão, que passará temporariamente de 1,1% para 0,8% ao ano durante os seis primeiros meses após a integralização. Também haverá corte nas taxas indiretas, o que deve beneficiar os investidores de ambos os fundos.
Para os cotistas do RBRF11, a incorporação traz a possibilidade de acessar ativos que antes estavam fora do escopo do fundo, limitado a cotas de outros FIIs e títulos de crédito, ampliando o leque de oportunidades. Além disso, poderão se beneficiar da estrutura mais eficiente do RBRX11 e das condições aprimoradas de investimento.