RBVA11 realiza venda milionária de imóvel; veja o valor e detalhes da operação


O fundo imobiliário RBVA11 informou ao mercado que finalizou a venda de sua participação no empreendimento Iguatemi Faria Lima, em São Paulo.

A transação, formalizada por meio de contrato de compra e venda, envolveu 75 cotas e totalizou R$ 6 milhões, valor que representa R$ 98.184 por metro quadrado e um lucro de R$ 1,34 milhão, ou R$ 0,009 por cota.
O preço de venda praticado pelo FII RBVA11 superou em 28,9% o custo original de aquisição.
O acordo prevê o pagamento dividido em quatro parcelas semestrais de R$ 1,5 milhão, sendo que a primeira já foi recebida e a última está programada para abril de 2027.
Considerando as últimas 12 distribuições de proventos do imóvel, o cap rate da operação ficou em 5,3% ao ano.
A venda resultou em uma taxa interna de retorno (TIR) de 9,8% ao ano, equivalente a CDI + 0,3%, e liberou R$ 4,7 milhões em caixa para o fundo.
Detalhes de venda do RBVA11
A Rio Bravo destacou que o negócio foi caracterizado como uma venda oportunística, refletindo um momento de mercado favorável e indicadores de rentabilidade acima da média.
A operação contribui para fortalecer a liquidez do fundo e reduzir a exposição em um ativo considerado de baixa relevância no portfólio. O capital liberado poderá ser utilizado em novas aquisições ou amortização de dívidas.
A transação, segundo a gestão, também reafirma a estratégia de rotação ativa dos ativos imobiliários do fundo imobiliário RBVA11.
Desde 2019, o fundo já realizou 26 vendas, incluindo esta, totalizando R$ 253 milhões em alienações e R$ 77,2 milhões em lucros acumulados.
A gestão do RBVA11 conclui que essa política tem como objetivo gerar ganhos extraordinários e liquidez contínua, mantendo uma gestão disciplinada e eficiente.
O lucro obtido nesta venda será incorporado ao resultado do semestre, compondo a parte de ganhos de capital não recorrentes já prevista no guidance de distribuição de R$ 0,09 por cota/mês.
O fundo RBVA11 reforçou que continuará observando a regra legal de distribuição mínima de 95% dos lucros apurados em regime de caixa no período.