Vale a pena participar da oferta do MXRF11? Veja a opinião de especialista da EQI

O fundo imobiliário MXRF11 está realizando uma nova oferta de cotas. Mas será que vale a pena participar? Veja a opinião de especialista.

Vale a pena participar da oferta do MXRF11? Veja a opinião de especialista da EQI
Os novos dividendos do KNCR11 já foram anunciados. Foto: Pixabay

A EQI Research divulgou um relatório de análise referente à nova emissão de cotas que está sendo realizada pelo fundo imobiliário MXRF11, cujo objetivo inicial é a captação de R$ 800 milhões. A recomendação da casa é de entrada na oferta.

Em relatório assinado por Carolina Borges, analista CNPI, a EQI destaca sua perspectiva de que a nova emissão é positiva para o fundo imobiliário MXRF11, visto que “continua tendo sua via de aquisição por emissão mais vantajosa”.

Conforme destaca o documento, a recomendação de entrada na nova emissão de cotas do Maxi Renda tem como referência a qualidade dos ativos de sua carteira, a gestão ativa utilizada pelo FII e o seu “bom carrego”.

Em relação ao preço, a observação é de que tem sido mais “interessante” comprar cotas do FII MXRF11 por meio de suas ofertas do que pelo mercado secundário.

O desconto atual para participar da nova emissão se encontra em aproximadamente 1,2%, o que corresponde a um valor superior a um mês em dividendos. Levando em conta os fundos imobiliários de papel, a visão da EQI é de que este seja um desconto “adequado”.

Detalhes sobre a nova emissão de cotas do MXRF11

Embora a 10ª emissão de cotas do Maxi Renda tenha um objetivo inicial de captação de R$ 800 milhões, ainda existe a possibilidade de que ela tenha um lote adicional de até 25%, considerando um eventual excesso de demanda.

Nesse caso, o valor máximo que a oferta do fundo MXRF11 pode alcançar é R$ 1 bilhão. O preço de subscrição soma R$ 10,07 por cota ao investidor. O investimento mínimo prevê a compra de 1 cota, que pode ser aderida pelos investidores de forma geral.

Dentre os destaques da EQI sobre o Maxi Renda, estão os mais de 1,1 milhão de cotistas que o FII possui, além do preço de negociação ser da base 10.

O relatório também destaca a carteira diversificada de ativos que o MXRF11 possui atualmente, contando com CRIs, cotas de outros fundos imobiliários e permutas financeiras.

“No seu amplo histórico de quase 12 anos, [MXRF11] já transitou por alguns ciclos de mercado, renegociação de dívidas, vencimento antecipado de operações e execuções de garantias. São eventos relativamente comuns em crédito privado, mas que não trouxeram grandes dores de cabeça para os investidores”, conclui o relatório da EQI.

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foto: João Vitor Jacintho
João Vitor Jacintho

Redator profissional, com atuação no mercado editorial na produção de notícias e conteúdos sobre o mercado financeiro, fundos imobiliários e economia popular.

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