XPCI11 registra alta nos lucros e preserva estratégia de risco moderado
XPCI11 apresentou crescimento no resultado líquido em julho, com aporte em CRIs de qualidade e estratégias para ganhos recorrentes.


O fundo imobiliário XPCI11 apresentou um desempenho positivo no mês de julho, registrando um lucro de R$ 8,206 milhões, valor superior ao de junho, que foi de R$ 8,036 milhões. Este aumento reflete os resultados operacionais e a estratégia do fundo na gestão de seus ativos.

Com esses resultados, os cotistas receberam uma distribuição de proventos no valor de R$ 8,353 milhões, o equivalente a R$ 0,96 por cota. A receita total do período atingiu R$ 8,922 milhões, enquanto as despesas totalizaram R$ 716,6 mil. Para setembro, o valor dos dividendos do XPCI11 sofreu leve redução, para R$ 0,95 por cota, com pagamento previsto para o dia 12.
Do total de receita, os rendimentos provenientes de CRIs (Certificados de Receitas Imobiliárias) somaram R$ 8,35 milhões, e o portfólio de FIIs contribuiu com R$ 350 mil para o resultado final. O fundo mantém uma reserva de R$ 6,9 milhões, ou seja, aproximadamente R$ 0,79 por cota, o que reforça sua liquidez. Essa estratégia de reserva visa garantir maior segurança diante de oscilações de mercado e de juros.
XPCI11: alterações na carteira e estratégia atual do FII
Entre as movimentações realizadas em julho, o XPCI11 vendeu parcialmente sua participação no CRI MRV Flex e alienou totalmente o CRI Sicredi. Por outro lado, adquiriu R$ 15 milhões em CRI JK Square, ampliando sua exposição a títulos de alta qualidade.
Na carteira de FIIs, não houve novas aquisições ou vendas, mantendo o valor de R$ 31,37 milhões ao final do mês. A estratégia do fundo continua voltada à composição de uma carteira de CRIs que seja estruturada a partir de operações próprias, com foco na originação e estruturação de ativos de risco moderado.
De acordo com a gestão, essa estratégia busca aproveitar oportunidades de ganho de capital, especialmente no mercado secundário, por meio da aquisição de ativos com prêmios nas taxas, além de aproveitar oscilações de juros e spreads de crédito. O objetivo é promover ganhos recorrentes e não pontuais ao longo do tempo.
Para o mercado de FIIs, a participação do XPCI11 reflete uma alocação tática de caixa em fundos de papel, considerados mais resilientes por concentrarem ativos de alta nota de risco (high grade) e middle risk, permitindo acesso a carteiras diversificadas a preços descontados.