XPCI11 registra maior lucro líquido em 3 meses e mantém fico em FIIs de papel
Fundo imobiliário XPCI11 encerrou agosto com o maior resultado líquido dos últimos três meses, investindo em FIIs de papel e CRIs high grade.
O fundo imobiliário XPCI11 encerrou agosto com um resultado líquido de R$ 8,27 milhões, o maior dos últimos três meses. Esse desempenho foi impulsionado por uma receita total de aproximadamente R$ 8,877 milhões, após deduzir despesas de R$ 605,9 mil.
Grande parte do resultado do XPCI11 veio do book de CRI, que contribuiu com R$ 8,42 milhões em rendimentos. Já o book de Fundos de Investimento Imobiliário (FIIs) acrescentou cerca de R$ 360 mil ao balanço do mês. O destaque fica por conta da gestão focada na composição de ativos de crédito de alta qualidade, o que visa assegurar a geração de receitas de forma sustentada.
Essa combinação de receitas e despesas resultou na distribuição de rendimentos aos cotistas, no valor de R$ 8,266 milhões, ou R$ 0,95 por cota, uma leve redução em relação ao mês anterior, quando o pagamento unitário foi de R$ 0,96..
O fundo mantém uma reserva acumulada de correção monetária de R$ 6,27 milhões, equivalente a aproximadamente R$ 0,72 por cota. Essa reserva visa garantir liquidez para futuras operações e manter a estabilidade financeira do fundo.
XPCI11 explica movimentações no portfólio
Durante o mês, uma venda parcial do CRI MRV Flex foi efetuada no book de CRI, enquanto no portfólio de FIIs não houve movimentações. A gestão do XPCI11 prioriza ativos de crédito de qualidade, estruturados internamente, o que possibilita obter prêmios nas taxas de juros e potencializar ganhos de capital através de operações no mercado secundário.
A estratégia do fundo busca retornos consistentes ao explorar arbitragem de curvas de juros e spreads de crédito, com foco na rentabilidade operacional, ao invés de resultados pontuais. Segundo o relatório da gestão, o objetivo é garantir uma rentabilidade mais previsível a longo prazo.
No segmento de FIIs, a equipe mantém foco em fundos de papel, que apresentam maior solidez, com ativos classificados como high grade ou risco médio. Essa abordagem permite ao fundo acesso a carteiras diversificadas de CRIs no mercado secundário, muitas vezes adquiridos com descontos de mercado. Ao final de agosto, a carteira de FIIs do XPCI11 somava R$ 31,46 milhões.
A gestão no mercado secundário também permanece ativa, buscando oportunidades de compra e venda com objetivo de otimizar a rentabilidade do portfólio. Desde a venda parcial do CRI MRV Flex, a equipe do XPCI11 monitora continuamente as empresas do portfólio e seus aspectos financeiros, buscando antecipar eventuais riscos e responder de forma preventiva a possíveis deteriorações do cenário.
