XPML11: resultado cai 40,8% em janeiro; Fundo distribui R$ 16,4 milhões em dividendos

XPML11: resultado cai 40,8% em janeiro; Fundo distribui R$ 16,4 milhões em dividendos
XPML11: resultado cai 40,8% em janeiro; Fundo distribui R$ 16,4 milhões em dividendos. Foto: Unsplash

O fundo imobiliário XPML11 anunciou seu relatório gerencial do mês de fevereiro, reportando um resultado mensal de R$ 14,15 milhões, quantia 40,8% inferior à registrada no mês de janeiro, que fora de quase de R$ 23,9 milhões.

As receitas do FII XPML11 totalizaram R$ 18,9 milhões, enquanto as despesas foram de R$ 4,7 milhões. Desse resultado, um total de R$ 16,4 milhões foram distribuídos na forma de dividendos, quantia equivalente a R$ 0,77 por cota.

Os dividendos do XPML11 serão pagos no dia 24 de fevereiro de 2023, aos investidores posicionados no fundo até o final da sessão de 15 de fevereiro.

As cotas doXPML11 tiveram 713 mil negociações no mês de fevereiro, movimentando um volume de quase R$ 70 milhões.

A liquidez média diária, no valor de R$ 3,8 milhões, foi 8,6% inferior ao verificado no mês anterior. A cota encerrou o mês de fevereiro de 2023 a R$ 99,00.

O XP Malls terminou o mês de janeiro com um resultado acumulado não-distribuído de cerca de R$ 1,00 por cota, considerando também o saldo no FII Internacional Guarulhos.

Portfólio do XPML11

Em termos operacionais e financeiros, quando se realiza a comparação do resultado mensal com o mesmo período de outros anos, a gestão do fundo imobiliário XPML11 nota que o mês foi positivo.

Em janeiro de 2023, as vendas tiveram crescimento de 21,7%, a R$ 1.391 por m², enquanto o NOI Caixa é de R$ 156 por m², com um crescimento de 16,5%, quando comparados ao mesmo período de 2022.

“O setor de shopping centers possui a prática da cobrança em janeiro do aluguel

dobrado de dezembro do ano anterior de parte dos lojistas, contribuindo assim para a composição de um NOI Caixa/m² mais robusto”, disse a gestão do fundo XPML11.

Com a cobrança de um aluguel em dobro de parte dos lojistas em janeiro, a gestão diz que observa historicamente uma inadimplência líquida maior no mês, que, por sua vez, tende a se dissipar ao longo de 2023 com a evolução da performance de venda dos lojistas.

As administradoras de ativos costumam parcelar esse aluguel dobrado, de modo que conforme acontecem os pagamentos dessas parcelas pelos lojistas, o indicador de inadimplência líquida também apresenta uma melhoria considerável.

Em janeiro, o XPML11 divulgou o aumento de participação de 3,05% no Shopping da Bahia, assim como a alienação de 10,00% do Catarina Fashion Outlet e a amortização extraordinária dos CRIs comprados em 2018.

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foto: João Vitor Jacintho
João Vitor Jacintho

Redator profissional, com atuação no mercado editorial na produção de notícias e conteúdos sobre o mercado de ações, criptomoedas, fundos imobiliários e economia popular. Graduando em Engenharia Química pela Unesp, também já trabalhei como consultor financeiro.

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