SNEL11 atinge 45 mil cotistas e confirma que é possível lucrar com energia renovável

SNEL11 atingiu a marca de 45 mil cotistas, evidenciando a confiança cada vez maior de investidores na possibilidade de lucrar com energia renovável.

SNEL11 atinge 45 mil cotistas e confirma que é possível lucrar com energia renovável
SNEL11 investe em energia fotovoltaica - Foto: Freepik

O fundo imobiliário SNEL11 alcançou a marca de 45 mil cotistas, recorde desde sua criação pela Suno Asset para investimento em energia renovável. O número é visto pela gestora como um sinal de que cada vez mais os investidores confiam na tese de que é possível lucrar agora num segmento que por muito tempo foi visto como “a energia do futuro”.

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O SNEL11 detém a posse de 17 usinas fotovoltaicas, entre ativos construídos pelo próprio fundo e empreendimentos adquiridos quando já estavam em funcionamento. Em julho, esse portfólio gerou uma produção recorde de 4.984 MWh e uma receita imobiliária de R$ 1,681 milhão.

O valor foi suficiente para que os dividendos do SNEL11 seguissem no patamar de R$ 0,10 por cota, pelo 15º mês consecutivo, com um dividend yield anualizado acima de 14%, isento de tributação. A busca por esses rendimentos para pagamento na próxima quinta-feira (25) levou o fundo a uma liquidez diária recorde acima de R$ 4,7 milhões no último dia 15, em que foi fechada a lista de beneficiários (Data Com).

SNEL11: gestão projeta aumento de receitas

É nesse sentido que, na visão da Suno Asset, investir em energia renovável deixou de ser somente uma tentativa de fazer bonito em relatórios de ESG e, nesse sentido, o SNEL11 se apresenta como um produto de investimento com rentabilidade concreta. 

A gestão destaca que o fundo ainda tem potencial de ampliar sua receita imobiliária, já que nem todas as usinas estão conectadas à rede elétrica e algumas ainda buscam firmar seus primeiros contratos de locação.

Além disso, a adoção da bandeira tarifária vermelha pela Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica), diante da queda das chuvas, deve resultar em maior rentabilidade para o SNEL11. Esse aumento, porém, não será imediato, porque o mercado de energia tem um atraso característico que provoca intervalo de alguns meses entre as locações e o efetivo recebimento dos recursos pelo fundo.

O futuro já chegou

No mês passado, a Agência Internacional de Energia (IEA, na sigla em inglês) divulgou estudo apontando que os meios renováveis devem superar o carvão como a principal fonte de energia no planeta até o fim de 2026. É possível até mesmo que isso aconteça ainda este ano, dependendo de como se encaminharem as condições climáticas e os preços dos combustíveis nos próximos meses.

Na última sexta-feira (19), o governo publicou uma medida provisória (MP) que tenta atrair mais investidores para o mercado de data centers. O texto prevê apoio ao setor, inclusive com vantagens tributárias, em troca de compromisso com o uso de energia renovável, para garantir o funcionamento dos empreendimentos sem comprometer o abastecimento para a população.

Com dividendos estáveis, comunicação transparente e resultados consistentes num setor em clara expansão, a Suno Asset reitera sua confiança na tese de investimentos do SNEL11. Para a gestora, o aumento da base de investidores consolida cada vez mais o fundo como opção atrativa para quem busca rentabilidade com foco em investimentos sustentáveis.

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foto: Fernando Cesarotti
Fernando Cesarotti
Editor

Jornalista, editor do FIIs.com.br. Graduado em Jornalismo pela Unesp, com pós-graduação em Jornalismo Literário, com 25 anos de experiência em coberturas de economia, política e esportes. Passagem também pelo meio acadêmico, como professor universitário em cursos de Comunicação e líder de empresa júnior.

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