XPLG11 fecha nova locação em contrato de 11 anos; veja o retorno esperado

O fundo imobiliário XPLG11 fechou contrato de locação para centro de distribuição em Americana, reduzindo sua vacância e projetando alta na receita.

XPLG11 fecha nova locação em contrato de 11 anos; veja o retorno esperado
XPLG11 fecha acordo de locação por 132 meses. Foto: iStock

O fundo imobiliário XPLG11 divulgou a assinatura de um novo contrato de locação para o centro de distribuição localizado em Americana, município no interior de São Paulo, na região metropolitana de Campinas. O acordo foi firmado com uma empresa do setor logístico e tem duração prevista de 132 meses (11 anos), iniciando-se após a conclusão de obras de adequação e melhorias.

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Segundo informações da gestão do fundo, essas obras estão previstas para serem concluídas até 30 de novembro. Com área bruta locável (ABL) de 30.345 m², o imóvel pertence integralmente ao portfólio do fundo.

Com a ocupação total do imóvel, a vacância física do XPLG11 deverá diminuir de 7,6% para aproximadamente 4,6%, reforçando o potencial de geração de receita do ativo. Ao longo dos primeiros 36 meses de contrato, a receita acumulada mensal deve ficar em R$ 0,3426 por cota.

A partir do 37º mês, a receita mensal estimada é de R$ 0,0156 por cota. Esses valores ainda não consideram os reajustes inflacionários previstos no contrato, que podem afetar os rendimentos futuros. Além disso, essa projeção é baseada na atual quantidade de cotas em circulação.

A gestão ressaltou que esses números não representam garantia de retorno em dividendos do XPLG11 para os investidores. Segundo a legislação que regula fundos imobiliários, é possível que o fundo retenha até 5% dos lucros semestrais sob o regime de caixa, o que pode impactar os dividendos distribuídos.

XPLG11: outras movimentações do portfólio

Nas últimas movimentações de carteira, ocorridas em agosto de 2025, uma das principais alterações foi a finalização de contrato com inquilino do fundo HGLG WL, responsável por uma área de aproximadamente 1.904 m². Além disso, foram registrados dois casos de inadimplência, que representaram 6,4% da receita de locação, com negociações em andamento para resolver os atrasos.

Outro ponto importante envolve a carta de intenções divulgada em junho de 2025, que prevê a aquisição direta ou indireta de todos os imóveis dos fundos RBRL11 e RDLI11, em uma operação estimada em R$ 1,5 bilhão.

A gestão do XPLG11 também mantém negociações com parceiros estratégicos para atrair novos ocupantes às áreas ainda disponíveis, além de estudar a possibilidade de reciclagem de ativos com o objetivo de gerar valor adicional ao fundo.

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