KFOF11 divulga resultados de março e estratégia de alocação

KFOF11 divulga resultados de março e estratégia de alocação

O Fundo de Investimento Imobiliário Kinea Fundo de Fundos (KFOF11), administrado pela Intrag DTVM Ltda., divulgou na última quinta-feira (1) o seu relatório gerencial do mês de março, no qual descreveu seus resultados e rendimentos mensais, assim como a atualização de seu portfólio.

O gestor do KFOF11, Kinea Investimentos Ltda., destacou que no mês de março “o Ibovespa apresentou alta de 6,00%, atingindo os 116.634 pontos. Como catalisadores positivos para a melhora do índice, pode-se citar a aprovação da PEC Emergencial, a manutenção da taxa básica de juros americanos entre 0% e 0,25% e ainda os resultados positivos de indicadores de atividade econômica brasileira”.

O Kinea Fundo de Fundos destaca que o IFIX teve queda de 1,38% no mês de março. Além disso, o segmento de agências apresentou valorização de 2,46%, o que reflete os benefícios do acordo realizado pelo fundo RBVA11 com o seu principal inquilino, que é o Banco Santander.

Esses benefícios do acordo ainda trouxeram “melhor previsibilidade de renda para o fundo, liberdade para vender, permutar ou locar agências não renovadas e regularização de imóveis com pendências”, completa o gestor do KFOF11.

O Kinea Fundo de Fundos diz que o fundo também comunicou a venda de três imóveis, cujos locatários são a Caixa Econômica Federal e o Santander, que deverão gerar um ganho de capital de R$ 0,44 por cota ao fundo. 

O segmento de shoppings teve a maior queda do mês, de 4,01%, por conta do “fechamento de certos empreendimentos por conta das medidas de circulação mais restritivas. No estado de São Paulo, por exemplo, houve a determinação da fase emergencial, na qual apenas as atividades essenciais dos shoppings podem abrir”, explica o gestor do KFOF11.

Resultados e rendimentos do KFOF11

O KFOF11 manteve a distribuição em R$ 0,55 por cota, a ser distribuído no próximo dia de abril. O resultado líquido do mês atingiu R$ 0,62 por cota, o que gerou R$ 0,54 por cota de resultado ainda não distribuído no semestre. 

A composição do valor de R$ 0,55 em rendimentos do KFOF11 surgiu da seguinte forma: R$ 0,58 seria composto por receita de FIIs e R$ 0,12 de ganho de capital. No entanto, são descontados da soma desses dois últimos valores os R$ 0,07 de despesas e R$ 0,08 em reserva.

KFOF11 divulga resultados de março e estratégia de alocação

O dividend yield obtido pelo Kinea Fundo de Fundos alcançou 0,53%, equivalente a 313% do CDI líquido em relação à cota patrimonial de fechamento do mês, que ficou em R$104,4. O valor de mercado da cota foi de R$94,96.

O volume negociado do KFOF11 foi de quase R$19,17 milhões, que é pouco mais de R$833 mil por dia, em média. A taxa de administração e gestão do fundo é de 0,92% ao ano e o patrimônio líquido chegou até o final do mês de março em R$ 473,32 milhões.

Desde o início do Kinea Fundo de Fundos, na data de 3 de setembro de 2018, o desempenho da cota patrimonial do fundo, que já foi ajustada pelos proventos distribuídos, é de 19,87%. Esse número pode ser comparado a uma valorização do IFIX de 33,31% e 9,78% do CDI Líquido.

KFOF11 divulga resultados de março e estratégia de alocação

Portfólio do KFOF11

Até o final de março, o KFOF11 tinha 99,8% dos ativos alocados em cotas de FIIs, enquanto 0,2% seria em caixa. As 3 estratégias adotadas pelo fundo nessa alocação é distribuída em:

  1. Imobiliária – 68,5%;
  2. Tática – 31,3%;
  3. Caixa – 0,2%;

Por segmento, a alocação do Kinea Fundo de Fundos está distribuída em:

A composição do portfólio do KFOF11 em relação ao total investido em cotas de FIIs se descreve conforme o gráfico a seguir:

KFOF11 divulga resultados de março e estratégia de alocação

No mês de março, o Kinea Fundo de Fundos diz que foram vendidas posições de fundos de Renda Urbana e Logística tendo em vista que determinados ativos dos referidos segmentos atingiram o preço alvo estipulado pela equipe de gestão. 

O gestor do KFOF11, afirma que em relação às aquisições, foram alocados recursos em duas emissões. A primeira delas foi em um fundo do setor de renda urbana, que apresenta um portfólio diversificado entre regiões e contratos atípicos longos com um inquilino de “ótima qualidade de crédito”, segundo aponta o Kinea Investimentos Ltda.

A segunda alocação do Kinea Fundo de Fundos foi em um fundo de CRI com uma carteira de boa relação de risco/retorno, que segundo o gestor, é de “relevante exposição à índices de inflação e com gestão ativa”.

O KFOF11 alocou uma pequena parcela do caixa em um fundo do setor do agronegócio, o qual possui um carrego atrativo. A exposição do fundo aos segmentos de shoppings, escritórios corporativos e renda urbana permanece superior que a participação dos mesmos no IFIX

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foto: João Vitor Jacintho
João Vitor Jacintho

Redator profissional, com atuação no mercado editorial na produção de notícias e conteúdos sobre o mercado financeiro, fundos imobiliários e economia popular.

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