Fundo imobiliário rescinde contrato com Americanas (AMER3) e fecha com novo inquilino; Veja qual
Um fundo imobiliário rescindiu seu contrato de locação com a Americanas (AMER3), mas já fechou com um novo inquilino. Veja qual FII é esse.
O fundo imobiliário RBRL11 divulgou o encerramento da locação do contrato referente ao Módulo M1, que faz parte do galpão Hortolândia II, alugado para a Americanas (AMER3).
O imóvel em questão está situado no município de Hortolândia/SP. Apesar da rescisão de contrato com a Americanas, o FII RBRL11 já fechou um acordo de locação com uma empresa de operação logística, por meio de um contrato de locação de imóvel urbano para fins não residenciais, que já havia sido celebrado no dia 15 de maio de 2023.
Com o encerramento da locação do imóvel alugado para Americanas, foi ajustado o pagamento parcelado de R$ 2,093 milhões, referente à multa por rescisão antecipada e às demais penalidades previstas no contrato rescindido.
A gestão do RBRL11 destaca que esse valor vai representar um impacto positivo na receita do FII em 2023 de cerca de R$ 0,31.
Além disso, considerando a condição suspensiva do novo contrato de locação, iniciou-se a vigência do novo acordo, com um prazo de duração de 60 meses. Após o período de descontos, a receita irá representar aproximadamente R$ 0,06 por cota, um aumento em relação ao aluguel anterior.
O primeiro aluguel do novo contrato de locação terá efeito de caixa para o fundo imobiliário RBRL11 somente em agosto deste ano.
No que investe o RBRL11?
O RBRL11 é um fundo imobiliário cujo objetivo é gerar renda recorrente de aluguel por meio da locação de um portfólio de galpões logísticos.
Segundo seu último relatório gerencial, referente ao mês de abril, a receita de ativos do FII vem 60% do estado de Minas Gerais e 40% de São Paulo.
Todos os contratos do fundo são atípicos e a maior parte deles (83%) tem como indexador o IPCA. A parcela remanescente desses contratos está indexada ao IGP-M.
A carteira do fundo RBRL11 conta com 5 ativos. A distribuição da Área Bruta Locável (ABL) do FII se dá da seguinte forma:
- Galpão Extrema II – Extrema (MG): 32,9%;
- Galpão WT RBR Log – Cajamar (SP): 26,1%;
- Galpão Hortolândia II – Campinas (SP): 18,4%;
- Galpão Extrema I – Extrema (MG): 16,0%;
- Galpão Hortolândia I – Campinas (SP): 6,6%.
Em seu relatório, a gestão retomou a comparação feita em junho do ano passado sobre como o mercado de fundos imobiliários listados na Bolsa têm apontado uma “excelente oportunidade de entrada”, em especial para o RBRL11 e aos investidores que estão buscando “comprar tijolo barato”, mas que não queiram adquirir imóveis depreciados.
Nesse sentido, considerando a cota de fechamento de abril de 2023 do RBRL11, a gestão destacou que o investidor compraria uma carteira de galpões por um preço médio de R$ 2.110 por metro quadrado, enquanto valor atual dos ativos do FII equivale a R$ 3.030 por metro quadrado.