HGLG11 lucra R$ 36 milhões e vai pagar mais de R$ 37,1 milhões em dividendos; quem recebe?
Após registrar um resultado de R$ 36 milhões em janeiro, o HGLG11 distribuirá R$ 37,16 milhões em dividendos. Veja quando.
O fundo imobiliário HGLG11 reportou um resultado de R$ 35,99 milhões em janeiro de 2024, de modo que as receitas do mês somaram R$ 43,911 milhões, enquanto as despesas foram de R$ 7,92 milhões.
Com esse resultado, os dividendos do HGLG11 foram de R$ 37,166 milhões, correspondente a R$ 1,10 por cota, conforme patamar recorrente praticado nos últimos meses. O pagamento será feito em 16 de fevereiro de 2024, mas apenas para quem detinha cotas do FII até o dia 31 de janeiro deste ano.
Por cota, as receitas de janeiro foram de R$ 1,30 por cota, enquanto o resultado mensal foi de R$ 1,07 por cota. A gestão destaca que não houve impactos extraordinários vindos da venda de imóveis no resultado do fundo imobiliário HGLG11.
Nesse sentido, o destaque do período foi o recebimento do aluguel trimestral da Volkswagen no ativo HGLG Vinhedo, no montante de R$ 11,6 milhões, equivalente a R$ 0,34 por cota.
A rentabilidade total do fundo no mês foi de 2,7%, superando o IFIX e o CDI, que tiveram performances positivas de 0,7% e 1,0%, respectivamente. Desde o início do FII HGLG11, em março de 2011, a rentabilidade acumulada do fundo é de 508,9%, mais que o dobro do CDI bruto nesse período, que foi de 213,4%.
Atualizações sobre os imóveis do HGLG11
Em janeiro, um dos destaques colocados pela gestão foi a devolução da Renovigi no HGLG Louveira, numa área de 9.052 m², o que fez com que a vacância física se elevasse para 8,9%, enquanto a vacância financeira foi para 8,3%.
A gestão diz que a equipe técnica está acompanhando a rotina dos ativos que fazem parte da carteira do fundo HGLG11. Nesse caso, o destaque no começo de 2024 são os 2 desenvolvimentos que se encontram em andamento.
Um deles é em relação ao galpão G03, que compõe o complexo CONE Multimodal 02 (MM2). Um novo contrato de locação que inclui a unificação dos galpões foi assinado, fazendo com que se precisasse de uma readequação do canteiro.
A gestão diz que em razão da área a ser construída aumentar de 41 mil m² para 71 mil m², firmou-se um cronograma físico-financeiro novo. Porém, essa obra continua em “bom ritmo” no momento.
Já em relação ao contrato de empreitada para executar os galpões G300 e G400, que fazem parte do complexo HGLG Itupeva, o HGLG11 destaca que a assinatura desse documento aconteceu em janeiro, de modo que a mobilização já começou. “O desenvolvimento prevê a execução em duas etapas, sendo a Etapa 1 a construção do G300, 71 mil m²”, diz o HGLG11.