VRTA11: lucro salta quase 19% e FII paga maior dividendo em 8 meses; veja valores
O lucro do fundo imobiliário VRTA11 teve um salto de 19% e o FII pagou seu maior dividendo dos últimos 8 meses. Confira valores.
O fundo imobiliário VRTA11 divulgou seu novo relatório gerencial, reportando um resultado de R$ 14,858 milhões, quase 19% superior ao do mês anterior. Nesse sentido, as receitas mensais foram de R$ 16,202 milhões, enquanto as despesas totalizaram R$ 1,344 milhão.
Referente a esse resultado, os dividendos do VRTA11 somaram R$ 13,253 milhões, correspondente a R$ 0,85 por cota. Essa quantia representa o maior valor dos últimos 8 meses.
Os rendimentos do VRTA11 representam um dividend yield (DY) mensal de 0,96%, o que corresponde a uma rentabilidade gross-up de 141,83% do CDI.
A estratégia e a tese do FII permanecem em linha com as projeções dos investidores, que atualmente possuem mais de 70 CRIs em portfólio, assim como uma inadimplência perto de zero.
Mudanças na carteira do VRTA11
Durante fevereiro de 2024, ocorreram algumas movimentações importantes no portfólio do VRTA11. Duas delas foram a venda de 51.901 cotas do fundo imobiliário RBRY11 e a venda de 15.502 cotas do FII SNME11.
Além disso, o fundo também investiu R$ 48,8 milhões na compra do CRI Lote 5 II, com uma taxa de IPCA+10% ao ano, cujo vencimento se dará em julho de 2037. Outra venda foi do CRI Espaço Y, pelo montante de R$ 15 milhões.
O fundo imobiliário VRTA11 tomou R$ 65 milhões em Compromissadas Reversas em dezembro de 2023. O prazo é de 540 dias e a taxa é equivalente a CDI + 1,00% ao ano.
Após essa distribuição, o FII conta com uma reserva de R$ 0,48 por cota que podem ser utilizados para pagar obrigações futuras e ainda servir de complemento aos rendimentos pagos mensalmente.
Ao final de fevereiro, o FII VRTA11 tinha R$ 43,9 milhões em caixa, o que representa 3,0% do patrimônio líquido, montante que será usado para pagar dividendos e investir em CRIs de seu pipeline.
A carteira do VRTA11 está 86% alocada em Certificados de Recebíveis Imobiliários (CRIs), 11% em fundos imobiliários e 3% em caixa. Vale destacar que grande parte da carteira está atrelada ao IPCA, com uma representação de 97,0%.
No mercado secundário, o volume total foi de R$ 43,937 milhões. O preço de fechamento do VRTA11 em fevereiro era de R$ 88,11.