RFOF11: fundo imobiliário paga dividendos de 12,1% ao ano; veja os resultados do FII
Um fundo imobiliário pagou dividendos de 12,1% ao ano neste mês de julho. Veja os resultados do FII e as mudanças de sua carteira.
O fundo imobiliário RFOF11 registrou um resultado de R$ 722.623 em junho, de modo que a distribuição realizada em julho foi de R$ 787.060, equivalente a R$ 0,73 por cota. O resultado imobiliário mensal foi de R$ 827.134, enquanto a despesa operacional totalizou R$ 122.583.
Os dividendos do RFOF11 representaram um Dividend Yield (DY) de 12,1% ao ano, considerando a cotação de mercado no fechamento de junho.
Uma parte desse rendimento vem de dividendos recorrentes, que representam 82,7% da receita do FII, obtidos a partir dos dividendos distribuídos pelos fundos imobiliários da carteira. Desse total, 33,1% foram pagos por FIIs de recebíveis.
Segundo a gestão, esses fundos de recebíveis vêm entregando altos dividendos, por conta de bons spreads dos FIIs investidos.
Uma parte dos rendimentos do RFOF11, de 15,1%, vem dos ganhos de capital realizados nas vendas de FIIs dos seguintes segmentos:
- Galpões Logísticos: BTLG11;
- Recebíveis: KNUQ11;
- Shoppings: XPML11, MALL11;
- Fundo de Fundos (FoFs): NAVT11, RBFF11, BCIA11, HGFF11, WHGR11, MCHY11;
- Híbridos: SNEL11.
Investimentos e carteira do RFOF11
Dentre os investimentos realizados pelo fundo imobiliário RFOF11, foram comprados alguns FIIs dos segmentos:
- Fundos de recebíveis: GCRI11, CPTS11, RBRY11, RBRX11 e OUJP11;
- Híbrido: TGAR11;
- Lajes corporativas: PVBI11;
- Fundos de Fundos (FoFs): OUFF11;
- Shoppings: AJFI11, GZIT11, CPSH11.
No fechamento de junho, o FII RFOF11 realizou a venda de R$ 1 milhão do CRI da BR Properties. A operação foi realizada com o objetivo de trazer maior liquidez ao FII, porém com opção de recompra futura.
A carteira do fundo continua diversificada de maneira setorial, contando com 57 FIIs diferentes. A maior exposição está localizada no estado de São Paulo e focada em ativos de “alta qualidade”.
Cerca de 48,5% dos fundos imobiliários do RFOF11 são do segmento de “tijolo”, dos quais 58,4% dos imóveis são edifícios considerados de “alta qualidade técnica, classificados entre A e A+ pela consultoria imobiliária SiiLA Brasil”, diz a gestão.
Em relação à diversificação regional da carteira, 62,93% dos imóveis estão situados no estado de São Paulo. A gestão do RFOF11 diz que os contratos são bastante pulverizados, o que diminui o risco de concentração. Desses acordos, 70,4% contam com mais de 3 anos de prazo até o vencimento.