KNCR11: lucro cresce 20,96% e gestão detalha movimentações no portfólio
O fundo imobiliário KNCR11 viu seu lucro saltar 20,96% e a gestão explicou os motivos disso. Veja o valor e quais são as razões.
O fundo imobiliário KNCR11 registrou um resultado líquido de R$ 75,6 milhões em dezembro, conforme novo relatório gerencial. O valor superou o lucro do mês anterior em 20,96% e representou o melhor resultado do fundo nos últimos meses.
A partir desse resultado, a distribuição de dividendos do KNCR11, agendada para 14 de janeiro de 2025, será de R$ 76,4 milhões, o equivalente a R$ 1,00 por cota.
Essa distribuição resulta em uma rentabilidade de 0,98%, isenta de imposto de renda para pessoas físicas, considerando a cota média de ingresso de R$ 102,12, o que reflete em 106% da taxa DI do período (ou 124% do CDI ajustado para alíquota de IR de 15%).
Diversos fatores contribuíram para o resultado mensal do fundo KNCR11. O cenário de taxas de juros elevadas, impulsionado pela Selic em patamar mais alto, teve impacto positivo sobre os resultados. Outro fator foi o nível elevado de alocação do fundo em ativos-alvo, com a realização de novos investimentos em Certificados de Recebíveis Imobiliários (CRI).
KNCR11: carteira de ativos e novos investimentos
No encerramento de dezembro, a composição patrimonial do fundo imobiliário KNCR11 estava distribuída com 90,2% em ativos-alvo, 6,3% em Letras de Crédito Imobiliário (LCI) e 10,2% em instrumentos de caixa.
A parcela do portfólio do KNCR11 aplicada em CRI atrelados ao CDI representava 89,9% do patrimônio, com uma remuneração média de CDI + 2,36% ao ano e prazo médio de 4,5 anos. Vale ressaltar que a carteira do fundo segue saudável, sem registros de eventos negativos de crédito.
Durante o mês de dezembro, o fundo concretizou três importantes operações de CRI, totalizando R$ 190,5 milhões em novos investimentos. A maior delas foi uma aplicação de R$ 94,3 milhões em um CRI atrelado ao CDI + 1,90%, cujo devedor é a MRV.
Essa operação do FII KNCR11 conta com uma carteira de crédito pro-soluto cedida pela MRV, acompanhada de boas garantias, como um fundo de reserva com recomposição obrigatória pela empresa.
A segunda operação envolveu R$ 88,7 milhões direcionados a um CRI com taxa de CDI + 1,75%, tendo como devedor a Terral Incorp. – Buriti Shopping. O risco de crédito está associado ao Grupo Terral, uma empresa renomada no setor imobiliário do Centro-Oeste, com indicadores financeiros saudáveis.
Por fim, R$ 7,5 milhões foram aplicados pelo KNCR11 em um CRI com taxa de CDI + 2,60%, relacionado às torres Ebony e Marble do complexo corporativo Rochaverá, em São Paulo.