IRDM11 tem aumento de 14,67% no lucro; veja as razões do resultado
O fundo imobiliário IRDM11 registrou um salto de 14,67% em seu resultado mensal. Confira o que motivou esse crescimento.
Em dezembro, o fundo imobiliário IRDM11 registrou um resultado total de R$ 35,798 milhões, o que representa um crescimento de 14,67% em comparação com o mês de novembro.
As receitas do FII IRDM11 totalizaram R$ 38,229 milhões, enquanto as despesas somaram R$ 2,107 milhões. Esse resultado permitiu a distribuição de dividendos no valor de R$ 33,883 milhões, o que corresponde a R$ 0,93 por cota, o maior patamar em quase 2 anos.
Os dividendos do IRDM11 representaram uma rentabilidade bruta de 146,86% do CDI, antes de descontado o imposto de renda.
O rendimento total gerado pelo fundo no mês foi de aproximadamente R$ 0,98 por cota, mas R$ 0,05 por cota foram retidos para garantir o cumprimento da política de reserva de 5% nas distribuições semestrais.
Segundo a gestão, essa reserva já soma cerca de R$ 0,47 por cota e tem o objetivo de fortalecer o fundo contra eventuais riscos, como inadimplências ou amortizações.
O que favoreceu o resultado do IRDM11 em dezembro?
O resultado do fundo imobiliário IRDM11 em dezembro foi impulsionado por alguns fatores específicos. O Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) de outubro registrou um aumento de 0,56%, o que impactou de forma favorável nos resultados.
Além disso, também contribuíram para o resultado a amortização extraordinária do CRI JK VNC e o pagamento de quatro parcelas de juros do CRI Bewiki. Juntos, esses fatores geraram R$ 2,6 milhões (R$ 0,07 por cota) relativos à correção monetária e R$ 3,5 milhões (R$ 0,09 por cota) provenientes dos juros.
A estratégia para a carteira de FIIs continua voltada para a redução das posições no mercado secundário, embora não tenha ocorrido venda de ativos em dezembro. Outro destaque do mês foi a amortização integral do fundo Jive Porto Seguro, que também resultou em um ganho para o fundo.
“A equipe de gestão segue otimista quanto às oportunidades de alocação em CRIs identificadas no pipeline, reforçando seu compromisso em buscar retornos consistentes e alinhados ao perfil de risco da carteira”, conclui a gestão do IRDM11 em relatório.