Segurança se torna prioridade para gestão de galpões logísticos
Demanda por galpões logísticos segue em crescimento e, com ela, aumenta também a preocupação com a segurança adequada para os imóveis.


A ampliação do mercado de galpões logísticos nos últimos anos, puxado principalmente pelo crescimento do e-commerce, trouxe consigo uma preocupação cada vez mais com a segurança dos imóveis

Dados da Associação Brasileira de Comércio Eletrônico (Abcomm) apontam que o setor faturou aproximadamente R$ 204,3 bilhões em 2024, número que coloca o país na liderança desse mercado na América Latina. Com isso, a demanda continua impulsionando a expansão crescente dos condomínios logísticos no país e mantendo em alta os investimentos em segurança dos galpões, que armazenam diversos tipos de produtos comercializados.
“Principalmente pela força do e-commerce, diferentes setores estão se mobilizando para ampliar a estrutura dos centros logísticos”, explica Fabio Gomes, gerente regional de vendas da unidade brasileira da Came, empresa de atuação global em produtos de controle de acesso no mercado de segurança.
Segundo ele, a empresa tem implementado soluções completas para projetos que garantem a maior proteção possível para os condomínios, dentro das diferentes necessidades de cada imóvel. Entre os produtos oferecidos estão:
- bollards e road blockers (diferentes tipos de barreiras retráteis de alta resistência);
- garras de tigre (dilaceradores de pneus afixados no solo);
- cancelas de alta segurança;
- automatizadores de portões;
- catracas;
- portas automáticas e com detectores de metais
“Em um único projeto, o condomínio logístico pode ser protegido por vários desses dispositivos, além das controladoras de equipamentos, que são o cérebro para gerenciar todo esse sistema”, completa o gestor.
Galpões logísticos: demanda deve seguir crescendo
Dados da consultoria Buildings, divulgados em relatório setorial do BTG Pactual sobre os FIIs de logística, apontam que em 2024 foram entregues cerca de 785 mil metros quadrados de imóveis do setir, com destaque para as chamadas regiões last mile, localizadas em um raio de até 30 km e 60 km de São Paulo. Nessa área, foram lançados mais de 653 mil metros quadrados.
Para 2025, a expectativa é de uma desaceleração em novas entregas, embora haja uma série de empreendimentos em desenvolvimento, diante de um cenário macroeconômico de Selic em elevação, o que tende a encarecer os custos da construção. Mesmo assim, há uma série de novos condomínios feitos sob medida (BTS), com locações já acertadas, com previsão de entrega até o fim do ano.
“Gigantes do mercado eletrônico, como o Mercado Livre e a Amazon, pagam para armazenar seus produtos dentro de condomínios logísticos com grande estrutura, que não se limitam a ter um controle de acesso apenas com equipamentos tradicionais, mas precisam de diferenciais como oferecemos”, explica Fabio Gomes, da Came.
A empresa atua em mais de 20 países com uma extensa carteira de equipamentos em seu portfólio para atender às necessidades do mercado brasileiro de galpões logísticos. De origem italiana, a Came está no Brasil desde 2010 e tem sua sede em Indaiatuba, no interior paulista.