Fundos imobiliários apresentam forte desempenho e crescem lucro; veja destaques


O mercado de fundos imobiliários e Fiagros teve uma semana movimentada, com diversos fundos reportando resultados expressivos e anúncios estratégicos. Entre os destaques de fundos que viram seus lucros crescerem estão o AAZQ11, BTLG11 e CPSH11.

Neste contexto, o Fiagro AAZQ11 registrou um lucro de R$ 2 milhões em fevereiro, um aumento de 66,67% em relação a janeiro, quando o resultado havia sido de R$ 1,2 milhão. A carteira do fundo segue com 87% de alocação em ativos do agronegócio, predominando CRAs (57,7%) e FIDCs (25,1%).
Por sua vez, o TRXF11 também teve um impacto positivo em seu resultado no mês, impulsionado pelo recebimento da segunda parcela da venda de seis imóveis, transação concluída em agosto de 2024. O fundo lucrou R$ 20 milhões no período, com um salto na receita imobiliária de R$ 14,57 milhões em janeiro para R$ 21,30 milhões em fevereiro, um crescimento de 46,2%.
Já o BTLG11 apresentou um lucro de R$ 41,54 milhões , crescimento de 51,5% frente aos R$ 27,42 milhões registrados no mês anterior. O resultado imobiliário do fundo atingiu R$ 44,75 milhões, com o NOI (resultado operacional líquido) fechando em R$ 29,62 milhões.
Outro que aumentou os lucros foi o CPSH11, que apresentou forte crescimento, reportando um resultado líquido de R$ 12,65 milhões em janeiro, mais do que o dobro dos R$ 6,06 milhões registrados no mês anterior.
Fundos imobiliários: veja mais destaques da semana
GARE11 conclui venda de imóvel logístico por R$ 273 milhões
O GARE11 finalizou a venda do imóvel logístico BRF Visa, localizado em Vitória de Santo Antão (PE) e atualmente locado para a Brasil Foods S.A. (BRF). O valor total da transação foi de R$ 273,44 milhões, com um parcelamento de até 24 meses.
Com a conclusão da venda, o fundo reduziu seu passivo em R$ 144,94 milhões, referente à quitação da dívida atrelada ao imóvel.
Manatí Capital lança novo fundo e mira captação de até R$ 343 milhões
A gestora do MANA11 iniciou uma captação para um novo fundo imobiliário de papel, chamado Manatí Renda CDI, voltado à negociação de Certificados de Recebíveis Imobiliários (CRIs). A oferta pública inicial busca captar R$ 275 milhões, podendo chegar a R$ 343,75 milhões caso haja demanda suficiente.
O novo fundo será oferecido ao público geral e terá cotas baseadas em R$ 100,00, com o período de subscrição aberto até 28 de março.
RECR11 reduz pagamento de dividendos
O RECR11 anunciou um novo pagamento de dividendos, com distribuição de R$ 0,9469 por cota. O valor representa uma queda em relação aos R$ 1,0271 pagos em fevereiro e é o menor montante distribuído pelo fundo nos últimos cinco meses.
GGRC11 negocia venda de imóvel logístico em São Paulo por R$ 35,2 milhões
O GGRC11 anunciou a assinatura de uma carta de intenções para a venda de um imóvel logístico em Pirituba, São Paulo, por R$ 35,25 milhões. O comprador não foi divulgado pela gestão.
O imóvel, anteriormente parte do portfólio do SNLG11, foi adquirido pelo GGRC11 no segundo semestre do ano passado e está vago desde a saída da Itambé, fabricante de laticínios.
Do GARE11 ao CPSH11, esses foram os principais destaques da semana no mercado de fundos imobiliários marcados por movimentações estratégicas.