SNFZ11 impulsiona receitas e dividendos com aumento da produtividade da fazenda

O aumento na produtividade da Fazenda Coliseu garantiu um impulso na receita recorrente e nos dividendos do SNFZ11,

SNFZ11 impulsiona receitas e dividendos com aumento da produtividade da fazenda
SNFZ11 tem foco na valorização patrimonial - Foto: Pixabay

O aumento na produtividade da Fazenda Coliseu, com menos de um ano sob propriedade do  SNFZ11, garantiu um impulso na receita recorrente e nos dividendos do Fiagro criado pela Suno Asset com foco em valorização patrimonial. 

A safra 2024/25 foi concluída com a produção de 68,51 sacas por hectare, 14,1% acima da estimativa inicial, de 60 sacas por hectare, usada para calcular o preço do arrendamento pago mensalmente pela Jequitibá Agro, responsável pela produção. O valor inicialmente previsto em contrato era de 25% da produção, ou 15 sacas por hectare.

A partir do pagamento realizado em abril, e pelos 12 meses seguintes, o valor será reajustado para 25% da produção real desta safra, ou seja, 17,13 sacas por hectare. Além disso, a arrendatária realizou no mês passado o pagamento da parcela de reajuste anual, com a diferença retroativa do valor desde junho, calculada pelo SNFZ11 em cerca de R$ 73 mil. 

Com essa previsão de aumento na receita de arrendamento, os dividendos do SNFZ11 foram ampliados na distribuição de abril, para R$ 0,065 por cota, a maior já realizada pelo fundo. Para o anúncio de maio, que será feito nesta semana, o time de gestão projeta um guidance entre R$ 0,06 e R$ 0,07 por cota, que vale até o fim do primeiro semestre.

SNFZ11: de onde vêm as receitas?

A Fazenda Coliseu, situada em Gaúcha do Norte (MT), é o principal ativo do SNFZ11. Desde a aquisição, no ano passado, o imóvel vem passando por melhorias com foco em seu aprimoramento, a fim de melhorar a produção e, consequentemente, valorizar o preço para uma eventual revenda, principal tese de investimento do fundo. 

Ao mesmo tempo, a Suno Asset estruturou o Fiagro de forma a garantir uma geração recorrente de receita para distribuição aos cotistas sob a forma de dividendos. A decisão foi tomada para garantir a atratividade dentro do mercado de Fiagros, onde a obtenção de receita mensal é um fator decisivo para os investimentos.

Desta forma, a maior parte da receita do SNFZ11 vem de CRAs emitidos pela Jequitibá Agro para realizar melhorias estruturais na fazenda, a principal delas um sistema de irrigação que já será usado na próxima safra. O saldo devedor dos títulos é de cerca de R$ 27,5 milhões, cerca de 45% do patrimônio líquido do SNFZ11, que na última atualização era de R$ 61 milhões, ou R$ 9,83 por cota. 

A vantagem é que os CRAs não só contribuem para a receita recorrente do SNFZ11, mas também terão impacto positivo no foco principal do fundo, a valorização patrimonial do imóvel. Além disso, permitirão que a produtividade da fazenda cresça ainda mais, com impacto direto no valor do arrendamento.

Desta forma, pode-se dizer que os CRAs beneficiam o Fiagro de três diferentes formas:

  1. Renda dos juros e correção dos CRAs, que têm remuneração média de CDI + 4,00% ao ano. Essa receita tende a se manter elevada nos próximos meses devido à alta da Selic, que puxa consigo o CDI.
  2. Aumento da produtividade, que tende a estimular não só a valorização da fazenda, além de impactar positivamente no valor do arrendamento mensal, como verificado com a safra maior que a prevista inicialmente.
  3. Valorização do imóvel, a partir da melhoria das condições estruturais; a Coliseu deve ser alvo de reavaliação de valor justo até o fim do primeiro semestre.

Democratização no acesso a propriedades rurais

O SNFZ11 adota uma tese inovadora para o mercado de Fiagros ao permitir ao pequeno investidor do varejo acessar o mercado de terras agrícolas a partir de cotas no valor aproximado de R$ 10. Quando a revenda acontecer, os cotistas receberão parte do lucro sob a forma de dividendos extraordinários, e a gestão já trabalha com foco em novas aquisições.

“Nos últimos anos, as terras tiveram uma grande valorização, impulsionada pela necessidade crescente de alimentos e pela limitação de novas áreas disponíveis para a agricultura. A estratégia do SNFZ11 é simples: com o aumento da demanda por alimentos e a melhora na produtividade agrícola, o valor das terras tende a seguir em alta”, explica  Duarte, CIO da Suno Asset.

A equipe de gestão do SNFZ11 acompanha também outros fatores de potencial valorização do imóvel, como o incremento da infraestrutura na região, com pavimentação do novo trecho da rodovia BR-242 e a criação de projetos de linha férrea que vão facilitar o transporte da produção. A tendência é que tudo isso, combinado, contribua para o sucesso da tese de investimentos do Fiagro no médio e longo prazo.

Quer construir uma carteira de Fiis alinhada com os seus objetivos? Clique aqui e fale agora mesmo com um especialista.
foto: Fernando Cesarotti
Fernando Cesarotti
Editor

Jornalista, editor do FIIs.com.br. Graduado pela Unesp, com pós-graduação em Jornalismo Literário, com mais de 20 anos de experiência em coberturas de economia, política e esportes. Passagem também pelo meio acadêmico, como professor universitário em cursos de Comunicação e líder de empresa júnior.

notícias relacionadas últimas notícias